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'Swinguerra' registra juventude em movimento

23/08/19 às 09:05 - Escrito por Estadão Conteúdo
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Três grupos de dança da periferia do Recife ensaiam para apresentações. O Extremo, embalado pelo ritmo da swingueira; o La Mafia, que aposta no brega funk, e o Passinho do Maloka, movimento popular no Instagram. É esse o cenário que Swinguerra, instalação visual dirigida pelo duo Bárbara Wagner & Benjamin de Burca (Rise) retrata. Fruto de quatro anos de pesquisa, o filme aborda a força que ritmos populares exercem sobre uma juventude também em movimento.

"O que nós queríamos entender era por que tantos jovens se encontravam em escolas públicas, três vezes por semana, para se dedicar a uma dança que não faz parte da indústria, que não é rentável", conta a diretora Bárbara Wagner. "E o que vimos é que entre cruzamentos de ritmos e tradições, esses dançarinos estão desenvolvendo uma forma artística muito sofisticada", afirma.

Ela conta que a swingueira é composta por uma peça musical, com duração de 15 minutos, e coreografada a partir de temas. "É um formato muito interessante para o cinema", diz.

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Comissionada pela Fundação Bienal de São Paulo, a obra foi selecionada para representar o Brasil na 58.ª Bienal de Veneza e no tradicional Festival de Locarno, na Suíça. Agora, ganha exibições em São Paulo, como parte das programações do 30.º Festival de Curtas e da comemoração do aniversário de 65 anos do Parque do Ibirapuera.

A dançarina Clara Santos, que faz parte do filme, afirma que a instalação registra a realidade dos grupos. "São nossos ensaios, tudo aquilo é de verdade", conta. "O filme mostra a realidade da periferia."

Para a dançarina Eduarda Lemos, Swinguerra ajuda a destacar as danças populares do Recife. "A nossa arte, que não é valorizada, começa a ser em um filme como esse", acrescenta.

SWINGUERRA

Pavilhão da Bienal. Parque do Ibirapuera. Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº. Sáb. (24/8), 9h/19h.

Entrada gratuita

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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