O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) mostrou que o índice de infestação na cidade subiu de 5,1% em janeiro para 8,8% em março. Ao todo, foram vistoriados 238 imóveis da área urbana e encontrou focos do mosquito transmissor da dengue em 21 deles. Muitos estavam estavam em locais de fácil remoção, como pequenos recipientes. A região que concentra mais imóveis com larvas é a do Jardim Juny, com 12 registros. O número mantém a cidade em condição de alto risco de infestação.
Segundo coordenadora da Vigilância Sanitária do município, Roseli Alves, sem o apoio da população, o combate ao Aedes aegypti é ineficiente. "Toda a equipe está bem empenhada nesse trabalho, mas, como é um período de muitas chuvas, as calhas das casas precisam ser desobstruídas, os bebedouros dos animais tem que ser lavados... Por isso, população deve ter um olhar mais aguçado e verificar todo dia se não há focos em sua casa", alerta.
De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, mais um caso de dengue foi registrado. É importado do tipo 2 da doença. O morador infectado mora no Jardim Esperança e tem quadro de saúde estável. Foram quatro que tiveram casos de dengue confirmados na última semana. O grupo é monitorado pela secretaria.
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(Com Assessoria)