Manifestantes em Hong Kong queimaram uma bandeira da China e a polícia lançou spray de pimenta neste sábado em novos confrontos em torno das exigências dos ativistas antigoverno.
A polícia acusou alguns manifestantes de jogar bombas de gasolina após uma marcha com vários milhares de pessoas em Tuen Mun, um distrito periférico no noroeste do território chinês.
O evento foi relativamente pequeno comparado a manifestações anteriores que ocorreram todos os fins de semana desde junho.
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Os protestos começaram com a oposição a um projeto de lei de extradição e se expandiram para incluir demandas por mais democracia.
Os eventos são um constrangimento para o Partido Comunista da China na iminência das celebrações em 1º de outubro do seu 70º aniversário no poder. O governo de Hong Kong anunciou que cancelou uma exibição de fogos de artifício nesse dia, citando preocupações com a segurança pública.
Em Tuen Mun, manifestantes marcharam por cerca de dois quilômetros. Muitos estavam vestidos de preto e carregaram guarda-chuvas, um símbolo do movimento.
Os ativistas cantavam "Retomar Hong Kong!" e "revolução dos nossos tempos!".