O Porto de Paranaguá recebeu em 2019 mais vagões e menos caminhões na descarga de açúcar, grãos e farelo para exportação. Enquanto o transporte ferroviário aumentou 4,53%, o rodoviário caiu 3,84% no seguimento. Diante dos números, a empresa pública começa o ano com a expectativa de que a utilização dos trilhos cresça ainda mais no transporte da carga do Interior até os terminais portuários do Estado.
“Nossa meta é que a participação desses dois modais seja equalizada em 50%, nos próximos anos. Acreditamos muito na capacidade operacional da ferrovia e estamos trabalhando para isso junto com a comunidade portuária”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Para a Rumo, responsável pelas operações ferroviárias, uma das maneiras de otimizar a utilização dos trens é investir em tecnologia e inovação. Por isso, a empresa testa, em parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), um modelo matemático que vai auxiliar no planejamento e aumentar a eficiência das manobras no Porto de Paranaguá.
Leia mais:
Destaque nacional: universidades estaduais estão no topo da avaliação do MEC
PCPR faz operação contra grupo ligado a desvio de ração no Norte do Estado
Nova fase do CastraPet vai atender mais de 30 mil cães e gatos em 165 cidades do Paraná
Mortes em confronto com policiais militares e guardas municipais recuam 28,7%
No porto paranaense a Rumo atende 22 terminais, em 43 linhas diferentes, operando cerca de 800 vagões. Além de granéis sólidos de exportação, esses terminais atuam também nos segmentos dos granéis sólidos de importação (fertilizantes), líquidos (combustíveis) e Carga Geral (Celulose e Contêiner). Cada um tem uma capacidade estática e produtividade diferente.