Três apicultores retiraram voluntariamente, na noite desta terça-feira (19), um enxame com mais de 20 mil abelhas instalado na região central de Londrina. "Recebemos reclamações de moradores da região e transeuntes, pois mais de 50 pessoas já teriam sido picadas. Por isso, viemos recolher as abelhas e levá-las para uma propriedade em Ibiporã", afirmou o apicultor Roberto Lourenço. 

De acordo com ele, o enxame alojado em um armário onde funcionava uma central de monitoramento por câmeras deve ter recebido os primeiros insetos há muitos anos, mas só agora começou a fazer vítimas. "Uma mãe que passava com seu bebê pelo local tentou fugir das picadas correndo para o meio da rua e quase foi atropelada; Londrina não conta com um serviço municipal de retirada de colmeias, então fazemos isso de forma voluntária", salientou Lourenço. 

As abelhas fizeram moradia na Rua Bahia, próximo ao cruzamento com a Rua Rio Grande do Norte: no armário de aço já enferrujado, foram produzidos cerca de 40 litros de mel, transportados ainda nos favos. "Conseguimos retirar quase todas e provavelmente as poucas que sobraram devem migrar para outro lugar", completou o apicultor.

Leia mais:

TRÂNSITO

Acidentes geraram custo de R$ 36 milhões ao SUS apenas entre 2022 e 2023

CURSO DE MANEJO

IAT vai promover ações para preservação dos jacarés-de-papo-amarelo na Ilha do Mel

DIFERENÇA POSITIVA

Superávit orçamentário do Paraná cresceu 1.553% de 2019 a 2023, aponta balanço da Sefa

NOVAS METAS

Paranaprevidência celebra 25 anos com patrimônio de R$ 10,2 bilhões e 134 mil beneficiários

Até 1998, o Corpo de Bombeiros era o responsável por afugentá-las, mas a lei federal de crimes ambientais proibiu o extermínio de abelhas - além do pagamento de multa, o autor do crime pode ser preso.

Colaborou: Alex William.