O advogado do homem que foi agredido dentro da UPA Sol no último domingo (18) deu a versão do agredido sobre os fatos. Segundo Rafael Moraes, que representa Leonardo, ele chegou à unidade de atendimento levado pelo Samu, depois de cair da escada enquanto estava trabalhando.
Leonardo recebeu os primeiros atendimentos e teve o braço imobilizado com uma tala e curativos. Depois, foi orientado por uma enfermeira a buscar medicamentos no segundo andar. "Ele sobe até lá e é recepcionado por esse agressor, já desferindo o primeiro golpe no rosto e o obrigando a descer par ao primeiro andar".
Segundo Leonardo - e conforme mostram as imagens - ele foi colocado em uma sala com outros servidores da UPA durante meia hora, onde sofreu mais agressões. "A cabeça dele foi batida contra a parede diversas vezes, o que ocasionou edema", afirmou o advogado.
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Moraes afirmou que, após a agressão, o técnico em enfermagem publicou nas redes sociais mensagens que acusavam Leonardo de ter furtado objetos da unidade. "Quanto a isso será aberta uma queixa crime para apurar divulgação de falso crime", disse.
"Ele tem alguns ferimentos na cabeça e está muito abalado psicologicamente. Falou que chorou bastante e encontra-se confuso por causa da repercussão. É inaceitável o que aconteceu com ele", completo o advogado.
A corregedoria deve começar a colher depoimentos de servidores da UPA do jardim do Sol a partir desta quarta-feira (21). A Polícia Civil já instaurou um inquérito e pretende ouvir testemunhas do caso. Apos a repercussão, o servidor foi afastado das funções que exigem contato com o público.