A compra de um detector de metais para uso na entrada do Colégio Estadual Vila Macedo, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, tem gerado polêmica. De acordo com o diretor da instituição, Gilmar Cordeiro, que concedeu entrevista à Banda B nesta terça-feira (19), a compra foi feita com dinheiro do próprio bolso dele e teve como base o histórico de violência no local. O principal objetivo foi o de evitar a entrada de armas no local. Entre os pontos polêmicos, porém, está a intimidade dos adolescentes.
Cordeiro explica que pagou R$ 400 pelo aparelho e está buscando apenas reforçar a segurança dentro da escola. “Infelizmente temos incidentes de alunos que trazem objetos que não são de cunho pedagógico e, muitas vezes, que provocam violência. Acredito que, independentemente de todo o investimento do governo, há necessidade de aprimorar e trazer o debate do detector de metais. A partir do momento que a escola coloca esse dispositivo, vamos inibir a vinda desse equipamento nocivo nas escolas”, disse.
Não há nenhuma lei que proíba o uso do detector de metais, mas a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed) diz que não recomenda a utilização de equipamentos para detecção de metais, entendendo que a responsabilidade pela segurança do ambiente escolar compete à Polícia Militar e ao Batalhão da Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), que possuem protocolos de segurança próprios e devida capacitação.
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Com informações: BandaB