Em Júri acontecido no fórum da comarca de Pato Branco nesta terça-feira (24), e que durou mais de onze horas, Amauri Friede, 50 anos de idade, e seu filho Mauri Julio Friede, 24, foram condenados há 14 anos e 3 meses de cadeia pelo assassinato de Gabriel Vargas, em 2016.
O Crime aconteceu na noite do dia 25 de agosto, na quadra de esportes do ginásio do bairro La Salle, quando o vividense Gabriel Vargas foi atacado, enquanto jogava bola, por Amauri Friede, que armado com uma faca e uma garrucha invadiu a quadra e atacou a vitima; primeiro, segundo disseram testemunhas, Amauri tentou esfaquear Gabriel; como não conseguiu atingi-lo com arma branca, então sacou de uma garrucha e efetuou um único tiro que foi fatal.
A defesa dos Friede, feita pelos advogados Luis Carlos Lazarini e Alcione Dangui, tentou desqualificar o crime, alegando que não havia ocorrido um homicídio, mas uma lesão corporal grave seguida de morte. Além disso, os advogados de defesa queriam que os jurados absolvessem Mauri Julio Friede, defendendo a tese de que Mauri não atuou no crime cometido por Amauri.
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Entretando, os sete (7) jurados acataram a tese defendida pela acusação feita pelo promotor Vitório Alves da Silva Junior, e pelo advogado Anderson Manique Barreto, contratado pela família da vitima.
A acusação defendeu a tese de que houve um homicídio qualificado que impossibilitou qualquer tipo de defesa da vitima. A acusação também pediu a condenação de Mauri Júlio Friede, entendendo que ele teve participação direta no resultado da ação realizada por seu pai.
Para a acusação, se Mauri, que tinha desavença com a vitima, alegando que seu casamento terminou porque ele descobriu que sua ex-mulher o traía com Gabriel, não tivesse ligado para seu pai e avisado que Gabriel estava no ginásio, o assassinato de Gabriel não teria ocorrido.
Desta forma, Mauri e Mauri foram condenados há 14 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado e voltaram para a prisão onde já estavam presos a pouco mais de um ano.
Informações e foto: Adelino Guimarães