A Polícia Civil de Arapongas indiciou o pai, a mãe e a avó materna da bebê de um ano que morreu vítima de estupro e homicídio. O inquérito foi concluído nesta quinta-feira (27) e encaminhado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR). Os três continuam presos.
Segundo a polícia, os suspeitos negaram os crimes. Todos alegaram que a menina havia engasgado com o leite, porém a versão é contestada. A delegada Thais Orlandini Pereira, que investiga o caso, afirmou que a bebê foi estuprada e que havia indicativos de que o pai foi o responsável pelo crime.
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De acordo com a polícia, a mãe e a avó também foram indiciadas por estupro porque as investigações concluíram que elas foram coniventes com a situação.
O pai Roger da Silva Ribeiro, a mãe Eduarda da Silva Bernardo e a avó Maria Aparecida da Silva estão presos, mas foram transferidos da cadeia de Arapongas para outra cidade por questões de segurança.
De acordo com a delegada, a polícia investiga a morte de uma outra filha do casal que faleceu há dois anos no Hospital em Apucarana. "Reabrimos o caso para averiguar, já fomos atrás da certidão de óbito para descobrir o que de fato aconteceu. O casal ainda tem uma outra filha de 4 anos, existe a suspeita também que essa criança tenha sido vítima de estupro, estamos também investigado, ela agora está em um abrigo com a irmã, uma recém-nascida de 22 dias", explica.
As irmãs da bebê Sophia Emanuelle, realizaram exames de corpo delito no Instituo Médico Legal (IML).
A criança morreu no dia 18. O pai da bebê levou a filha até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), alegando que a garotinha estava engasgada. Na noite do dia 19 a casa foi totalmente destruída por um incêndio que seria criminoso.
Fonte: TN Online