O PSL confirmou a punição ao deputado federal londrinense Filipe Barros. Além dele, outros 17 parlamentares da sigla também foram punidos nesta terça-feira, 3. Entre eles, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Barros, a sanção seria uma represália por eles tentarem afastar o presidente do comando do partido assinando um manifesto contra Luciano Bivar. Cada um dos parlamentares teve um período de punição em que ficará sem exercer atividades partidárias, portanto não afetaria em nada de suas atividades e prerrogativas como parlamentar.
Filipe Barros está suspenso por seis meses. As punições já foram homologadas. No Twitter, Barros se manifestou pouco tempo depois da decisão do partido.
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O deputado londrinense já manifestou a intenção de mudar de legenda e migrar para o partido que o presidente fundou mas ainda não foi reconhecido pelo Tribunal Superior Eleitoral, o Aliança pelo Brasil. Em outra publicação, Barros aparece com possíveis integrantes da nova legenda.
Ele afirma que o PSL, apesar das suspensões, apoiará aqueles que queiram se candidatar nas eleições municipais de 2020. Porém ele diz que seguirá o caminho do presidente Jair Bolsonaro e se o Aliança pelo Brasil estiver apto as eleições do ano que vem e for a vontade do presidente, Filipe será candidato à prefeitura de Londrina.
Veja as punições previstas para os deputado. Suspensões: Bibo Nunes (RS): 12 meses; Alê Silva (MG): 12 meses; Bia Kicis (DF): 6 meses; Carla Zambelli (SP): 6 meses; Carlos Jordy (RJ): 7 meses; Daniel Silveira (RJ): 12 meses; Eduardo Bolsonaro (SP): 12 meses; General Girão (RN): 3 meses; Filipe Barros (PSL-PR): 6 meses; Junio Amaral (MG): 3 meses; Luiz Philippe de Órleans e Bragança (SP): 3 meses; Márcio Labre (RJ): 6 meses; Sanderson (RS): 10 meses; Vitor Hugo (GO): 7 meses.
A Executiva Nacional também indicou advertência para outros quatro deputados. São eles: Aline Sleutjes (PR), Chris Tonietto (SC), Hélio Lopes (RJ), Coronel Armando (SC).