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Nota baixa em corrupção faz Moro insistir na prisão em 2ª instância

25/01/20 às 10:00 - Escrito por Estadão Conteúdo
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A nota ruim do Brasil no ranking da corrupção fez o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) retomar um tema que considera fundamental no combate a malfeitos - a prisão em segunda instância, enterrada em novembro pelo Supremo Tribunal Federal.

"Combater a corrupção é agenda de País, não só de Governo", postou Moro em sua conta no Twitter.

Segundo o ministro, 'um primeiro passo fundamental é retomar a execução da condenação em segunda instância por emenda constitucional ou por lei ou por ambos'.

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"Só assim condenados por corrupção podem ser, na prática, punidos", alerta.

Moro fez referência aos indicadores da Transparência Internacional, segundo os quais o Brasil ficou em 106.º lugar e teve os mesmos 35 pontos de 2018 - a pior desde o início da série histórica -, apesar da Operação Lava Jato e de tantas outras de combate a fraudes e desvios de recursos públicos promovidas pela Polícia Federal e pela Procuradoria da República.

O Brasil se iguala à Costa do Marfim, Macedônia, Mongólia, Albânia, Egito e Argélia.

"Indicadores da Transparência Internacional mostram como é difícil mudar a percepção sobre corrupção", escreveu o ministro. "Nota no Brasil não melhorou nos últimos anos apesar dos avanços da Lava Jato e de 2019. Isso significa que precisamos fazer muito mais, inclusive no Congresso."

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