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Vereadores de Rolândia abrem segunda Comissão Processante contra prefeito

03/09/19 às 10:50 - Escrito por Redação Tarobá News
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Os vereadores de Rolândia abriram na noite desta segunda-feira (02) uma nova Comissão Processante contra o prefeito Luiz Francisconi Neto, do PSDB. Foram sete votos favoráveis e três contrários.

A representação partiu do vereador Rodrigo da Costa Teodoro, do Solidariedade que diz ter se baseado numa denúncia do Ministério Público.

A acusação aponta que o prefeito teria contratado uma empresa terceirizada de serviços médicos de forma irregular e por pagamentos indevidos por trabalhos não realizados para esposa dele. Nilza Xavier de Oliveira Francisconi, é médica concursada do município. “Estou bem tranquilo, respeito a decisão da Câmara e dos que votaram a favor da abertura. Acho que é um procedimento normal e daqui pra frente seguimos o curso de documentar que não há irregularidade. Apesar da insistência nesse discurso, não há irregularidade nenhuma”, aponta o prefeito.

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Nesta segunda-feira (02) o prefeito convocou uma coletiva denunciando cinco pessoas, entre elas vereadores, que estariam tentando conseguir cargos em troca de apoio político. Ele apresentou cópias de uma lista escrita à mão com nomes de cinco pessoas e a indicação de cargos públicos.

Esta é a segunda vez, neste mandato, que os vereadores abrem uma investigação contra o chefe do executivo. Na primeira CP concluída em fevereiro deste ano, o prefeito foi absolvido por seis votos a três.

Francisconi Neto é ainda réu outra ação penal. Ele foi investigado durante a Operação Patrocínio, que apurou o recebimento de possíveis vantagens indevidas em troca de alterações de contratos com a Prefeitura de Rolândia. Ele chegou a ser estava afastado do cargo por 5 meses e voltou no início deste ano após decisão da justiça. “Espero que essa CP seja conduzida da forma mais isenta possível e principalmente sem nenhum tipo de interferência e pressão externa. Vamos ficar vigilantes a isso. Mais uma oportunidade de provar, através de documentos, que não há favorecimento, como é o discurso” conclui.  

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