A ideia de um grupo de alunos de uma escola particular de Londrina saiu do papel com a ajuda dos professores: um aplicativo para denunciar a violência contra a mulher. A busca agora é por patrocínio para viabilizar o "elas por elas".
Foi uma notícia sobre um feminicídio e um livro, A Cor Púrpura, que ascenderam em Heloísa Costa, de 14 anos, a ideia de desenvolver um aplicativo para mulheres vítimas de violência.
O trio que trabalhou no aplicativo durante quase 5 meses é composto por Heloísa, Guilherme Isprocati, de 14 anos, e pela Natály Primo, de 15. O objetivo foi apresentar um método de socorro mais eficiente e eficaz para a mulheres, justamente por isso, a interface do aplicativo pode ser mudada, para temas relacionados ao universo feminino, desta forma, o agressor que tem acesso ao celular da mulher, não poderia identificar o programa.
Leia mais:
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações estará em Londrina nesta quinta
Copel Volt amplia eletrovia até Londrina para abastecimento de carros elétricos
Confira as startups classificadas para o Red Fight Edição 2022
Justiça tem responsabilizado bancos por fraudes em aplicativos de celulares roubados
Uma outra característica do app é que a mulher vai cadastrar alguns contatos e, assim que clicar em uma das interfaces, um aviso é disparado para quem ela selecionou, além disso, o software mostra a localização da vítima em tempo real. Todo o processo de desenvolvimento do aplicativo foi acompanhado de perto pelos professores Alessandra e Fernando, escolhidos para orientar o grupo. Agora, eles estão em busca de um patrocínio para viabilizar o “elas por elas”.
Reportagem: Larissa Trevisan