Um jovem de 19 anos, morador de Ibiporã, está acamado, desde que sofreu um acidente com uma motocicleta, no dia 02 de setembro.
A família espera a liberação de uma nova cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas não é descartada a necessidade do procedimento ser feito na rede particular.
O rapaz não pode esperar muito, sob o risco de um dano permanente.
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Desde que voltou para casa, há uma semana, o Roger passa o dia e a noite deitado na cama.
Ele já passou por cirurgias, no ombro, na perna e no joelho, onde precisou colocar pinos.
Sobre o acidente, Roger Eduardo, auxiliar de serviços gerais, conta: “eu vi que o cara deu uma seta em cima da hora, deu uma fechada em mim, eu desviei dele e, pra não bater nele, eu bati no poste”.
Antes do acidente, ele fazia bicos sem registro em carteira, ou seja: não tem direito benefícios do INSS enquanto se recupera. Ele sofre com dores e, mesmo com a alta médica, ainda não recuperou o movimento do braço.
Os ligamentos foram rompidos e Roger ainda precisa passar por outra cirurgia com especialista para religar os tendões.
Atualmente, o Roger conta com a ajuda do irmão e da tia Adriana. Ela mora em Curitiba e veio para Ibiporã cuidar do sobrinho.
“Eu tento levar ele, mas ele sente muita dor. Tem que saber pegar. Onde encosta nele, ele chora de dor, ele reclama e até fala que quer tomar morfina para aliviar a dor” comenta Adriana Mondadori.
Com dificuldade em conseguir a cirurgia de religamemento dos tendões pelo SUS, a família está preocupada com o tempo e que as sequelas se tornarem permanentes.
Por isso eles estão fazendo uma vaquinha, pedindo ajuda da população, para que o Roger passe por esse procedimento o quanto antes em um hospital particular.
O valor da cirurgia fica em torno de R$30 mil, mas, além disso, ele precisa de medicamentos e fisioterapia.
Matheus Felipe, auxiliar de serviços gerais, irmão de Roger, conta que “em quatro, cinco dias, nós conseguimos arrecadar, mais ou menos, uns R$ 1000 para as nossas despesas. Em questão de valor, a gente não tem muita noção. Acreditamos que se ele não conseguir passar pelo SUS, teria que ser um hospital particular e acreditamos que as despesas não devem ser muito baratas, né?”
As doações podem ser feitas por pix, no CPF 05709951919, em nome de Kelly Cristina Pereira, mãe do Roger. Quem quiser, também pode entrar em contato pelo número (43) 9.8445-6363.