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Como Sócrates dizia: “conhece-te a ti mesmo”

18/02/19 às 15:26 - Escrito por Sara Presoto
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Charles Duhigg em seu livro o Poder do Hábito, relata dezenas de casos de pessoas que obtiveram sucesso com uma simples mudança na rotina. Exemplos de grandes empresas, bilionários famosos, executivos de alto escalão, atletas famosos...  Todos, todos conseguiram mudanças drásticas e consequentemente, sucesso, mexendo em apenas uma chavezinha. Alterando um dispositivo na vida. 

Esse dispositivo, ele costuma chamar de rotina. Vamos supor que toda vez que você se sentir frustrado com algo, você tenha vontade de comer doce. Essa é uma “deixa”, sentir-se frustrado. A “rotina”, ou o hábito, é correr até a geladeira ou a padaria mais próxima e se lambuzar com um mousse cremoso e gelado de chocolate (uia, até salivei aqui!). A “recompensa” disso seria a sensação de bem estar instantâneo, o prazer que doces e chocolates nos proporcionam. Agora, o resultado disso em meses, seriam os quilos a mais na balança, já que você tenta suprir todas as frustrações socando comida gorda para dentro da boca.

A mecânica é simples. É lógica. Se a gente conseguir identificar todas as deixas ou gatilhos e quais as atitudes que transformamos em rotina em nosso dia a dia, poderíamos escolher as recompensas que fossem realmente vantajosas e que fossem verdadeiramente “recompensas”. Porque engordar depois de se sentir frustrado, para mim não soa como uma recompensa positiva. E para você?

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O fato é que a gente não para pra pensar nessas coisas. A gente vive. A gente age. Vai indo no piloto automático. Só paramos para entender como reagimos a sentimentos, sensações, momentos, quando algo muito ruim está prestes a explodir. Ou até mesmo quando já foi tudo pelos ares e precisamos desesperadamente resgatar as rédeas da vida.

Aí eu te pergunto: que domínio você tem sobre você mesmo? Que controle você tem sobre seus sentimentos, emoções, sensações, desejos, medos? Padre José Kentenich, um alemão que sofreu com os horrores da guerra e ficou meses isolado num campo de concentração nazista, desenvolveu um estudo que buscava o auto-conhecimento. O sacerdote dizia que, (não me lembro exatamente as palavras) os homens estão tão preocupados com o macrocosmo (tecnologia, avanços, descobertas, lutas pelo poder, guerras...) que se esquecem de lidar com o mais difícil. O micro. O cosmo que existe dentro da gente. Na nossa mente, na nossa alma e coração.

Talvez seja essa a minha hora de me voltar para mim mesma. Tudo culmina a isso. Parece um sinal! A gente gosta de pensar assim, né? Imaginar que Deus está enviando recados! O que importa é que sempre foi e sempre será a hora da gente parar e refletir sobre nós mesmos. Quem somos? O que nos tornamos? Porque sentimos isso ou aquilo? O que faz de nós uma pessoa boa ou má? Ou melhor? Ou pior? Quem somos para julgar os outros ou a nós mesmos? Quão útil somos? E para quem? Qual o motivo disso tudo? Qual a razão da nossa existência?

Filosofadas a parte... vale a pena se questionar. Experimente fazer o teste da mudança de hábito. Mude coisas que não gosta em você. Na sua vida. A deixa, o gatilho existem. É fácil de identificar. Agora vai de você decidir se aperta, ou joga a arma fora.


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