Londrina
Cascavel
  • Londrina
  • Cascavel

Tempo de qualidade

03/10/17 às 18:18 - Escrito por Sou Chef
siga o Tarobá News no Google News!

O ser humano vive em tribos, as chamadas redes sociais (me refiro também aos grupos off-line. Aliás, o grupo on-line chama-se mídias sociais, e não redes, como é comumente chamado... mas isso é só uma curiosidade).

E a maternidade é uma grande rede social. As mães procuram mães que compartilham uma maneira de educar, de alimentar, de introduzir ao estudo, etc...

E eu tenho buscado mães que me inspirem a ver as maternidade como uma das partes da vida, e não única função de uma mãe. Por que? Porque mãe também é mulher, também é profissional, também é uma apaixonada por cuidar da própria vida. E até então eu não estava vendo muito isso. Minhas crenças, meus pensamentos me levavam para a maternidade como uma dedicação exclusiva ao filho, apesar de eu não ter largado meu emprego, que hoje ocupa 5 horas do meu dia.

Leia mais:

Imagem de destaque

Etiqueta: um universo de possibilidades a seu favor

Imagem de destaque

Já pensou comer cebola logo cedo? Ou tomar cerveja ao invés de café?

Imagem de destaque

Pandemia: as regras de etiqueta com a retomada dos eventos

Imagem de destaque

Etiqueta pelo mundo; conheça regras e boas maneiras de cada país

É uma delícia fazer isso? É! Mas tem mulher que não tem essa possibilidade, ou não tem esse perfil.

Nos tornamos mães piores por não passar 24h ao lado dos nossos pequenos? Tenho entendido que não.

Nessa minha busca pelas mamães empreendedoras encontrei duas histórias muito bacanas, que, aliás, estão interligadas.

A Emanoelle Beltran e a Nathália Sartorato são sócias em uma empresa de assessoria e tiveram filho com intervalo de meio ano, praticamente.  

Nathália Sartorato e a filha Emily

Rapidinho elas voltaram ao trabalho. “3 meses e meio. Mas retornei só no período da tarde por enquanto. De manhã ainda fico em casa com a pequena e tento trabalhar um pouquinho entre um cochilo e outro dela hehe. Pretendo voltar em tempo integral só depois que a Emily completar 6 meses e tiver início a fase de papinhas e comidinhas. Creio que aí ela fique menos dependente só de mim”, Nathália.

Família unida na criação da Emily

Como a empresa é delas o horário é mais flexível, e isso possibilita que elas passem alguns momentos mais junto aos filhos. Mas as duas contam com a tal da AJUDA. O que seria de nós mães sem os ajudantes? “Sou abençoada por ter uma comitiva pra me ajudar com o Bernardo. Conto com a ajuda das duas vovós e uma prima que se revezam na semana pra ficar com ele (tem até escala e tudo!), então eu sei que ele fica muito bem com as três. Ele passa bem na minha ausência, mas claro, quando chego, gruda em mim”, Emanoelle. Todo mundo mexe um pouco na rotina pra dividir as tarefas da criança. Isso é saudável, e essa pessoinha acaba aprendendo várias formas de amor.

Bernardo no trabalho com a mamãe Emanoelle

Na pior das hipóteses, ninguém pode ficar com a criança? Bóra levar o filho junto pro trabalho e dividir o trabalho com os colegas hahaha  (não são todas as mães que tem essa possibilidade, lógico, mas essas mamães em questão tem a própria empresa e dão um jeitinho)

O mais legal dessas mamães é que elas são diretas nas respostas. Quando pedi sobre a culpa, olha o que a Nathália disse:  “Acho que a culpa influencia demais e é por isso que eu evito pensamentos nesse sentido. Acredito que uma maternidade leve, tranquila, sem neuras e sem culpas cria filhos mais felizes e confiantes. Afinal, sei que sou o espelho para minha filha e não quero que ela se torne um adulto inseguro, ansioso e repleto de medos”.

Conseguiram se inspirar, assim com eu?

É fácil, mamães? Não! Não é fácil a rotina, nem se livrar desses pesos na consciência que algumas tem. Mas para os dois existe saída. “Eu sempre brinco que é uma doce e louca rotina! A gente aprende o real sentido da palavra intensidade depois da maternidade, porque tudo é desafiador, principalmente para uma mãe de primeira viagem”, Emanoelle.  

A empresária Francielli Scharnovski Gonçalves curtindo o tempo com a família

Em conversa com outras mães empreendedoras, como a Francielli Scharnovski Gonçalves, que é proprietária da Franquia Eu Magro, descobri um ponto chave: o tempo de qualidade.  A Fran me disse que viaja muito e mesmo durante a rotina do dia normal tem pouco tempo, mas quando está com os filhos não mexe nem no celular. E quem a conhece já sabe que não adianta nem tentar falar com ela nesse horário. Num desses dias de muito sol, os filhos propuseram um pulo na piscina em pleno horário de almoço, e lá foi ela pra um mergulho.

Tô achando que o que importa é aproveitar o máximo o tempo que temos, independentemente de quanto estamos falando.

Mas minhas buscas continuam... Até a próxima, mamães!

Notícias relacionadas

© Copyright 2023 Grupo Tarobá