O novo modelo de pedágio no Paraná não deve mudar apenas o parâmetro para cobrança das tarifas. Entrou no ar uma campanha do Governo do Estado que anuncia o fim de um dos pedágios mais caros do Brasil e outras novidades.
O material publicitário mostra investimentos de R$42 bilhões que serão aplicados em três mil quilômetros. São duplicações, construção de terceira faixa, diversas obras de arte como trevos, viadutos e trincheiras com sinalização viária de qualidade, serviços de socorro mecânico, guincho e atendimento médico.
Outra novidade é que as concessionárias que entrarem no sistema terão que implantar nas estradas iluminação em Led, Wi-Fi com acesso gratuito em toda extensão, além de câmeras de videomonitoramento. Detalhe: Tudo isto em TODAS as rodovias pedagiadas.
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As polícias rodoviárias federal e estadual deverão ter acesso às imagens garantindo mais segurança ao usuário. Sem dizer que menores tarifas significam redução de custos para setores como transporte e logística, diminuindo o custo Brasil e podendo diminuir também mercadorias ao consumidor final.
O leitor atento pode perguntar: Por que o governo do estado está capitalizando os benefícios do futuro pedágio se o projeto é do governo federal? Simples. O Paraná foi açoitado durante 25 anos com uma das tarifas mais altas do mundo. O que elevou preços de centenas de milhares de itens que passam diariamente pelas estradas e vão para as gondolas e prateleiras.
Ratinho Jr quer demonstrar ao paranaense que ele será o responsável por esse ciclo, por esse marco. E tem razão. Afinal, não fosse a intervenção política do governo e deputados com a mobilização da sociedade, o novo pedágio poderia ser o mais do mesmo ou ainda pior.
Agora é esperar 27 de novembro e saber como será a transição entre o fim dos atuais contratos e os futuros. Afinal os novos contratos só serão assinados em meados de 2022, claro, se a justiça deixar.