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'O HU não é outra coisa se não um claro retorno ao passado'

20/09/19 às 13:11 - Escrito por Paulo Martins
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As páginas nos informam que a direção do Hospital Universitário deverá implantar sistema operacional que irá apelidar de “portas abertas”. 

A dúvida é sobre: “pra que”? para deixar mais transparente suas mazelas assustadoras assim como sua inoperância? nós sabemos, através de sérios estudos científicos e descobertas de sítios arqueológicos de 200 mil anos antes de cristo, que cerimônias fúnebres eram praticadas, com os ritos incluindo flores, corpos em posição fetal, detalhes que deixam claro a indicação de algum tipo de fé e principalmente uma certa preocupação com companheiros. 

Já no reino animal, à mesma época, um corpo era simplesmente abandoado para a natural decomposição. no reino animal, agora, vamos a alguns detalhes de um caso “lúgubre” produzido pelo Hospital universitário: “um paciente, no ano passado, caiu de uma escada, batendo a cabeça violentamente contra o chão. Levado ao HU, permaneceu das 18 às 22 hs, num frio corredor, com os familiares esperando para saber se pelo menos estava vivo. 

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Pediram para falar com o médico de plantão e uma assistente tentou tapear a todos, falando pelo telefone e gerando amplas suspeitas de que o médico não estava no local. A moça tentou também convencer primeiro que estaria ele, plantonista, na UTI, depois que estaria ele em cirurgia, como se esses setores não exigissem médicos específicos para eles e não o de plantão. Removido depois  – muito depois - a um leito, por lá ficou por três dias, tendo a negligência como sua melhor companhia. 

Dali teve alta, com recomendação de voltar três meses depois. Entendeu bem? três meses depois, nesse prazo voltou lá e o que passaram a ele foi a recomendação de voltar em outros três meses...nada de atendimento. E para completar esse destemperado e patético quadro aflitivo, no início desta semana o paciente voltou ao HU...sabem o que aconteceu? não foi examinado, mas apareceu  alguém que se disse assistente - com receita na mão - passou-lhe a receita com o recado: “o dr. mandou lhe entregar isso, são remédios para comprar e, voltar aqui quando achar necessário”. 

Este, senhores, é um fato verídico, “desse nosso momento” e que significa, para quem desejar saber o que vem a ser atendimento na saúde pública – e no HU – que não é outra coisa se não um claro retorno ao passado, não aquele passado que lidava com os primitivos, pois aqueles ainda tinham respeito por seus semelhantes, mas aquele em torno dos animais que eram abandonados para decomposição, como faz a saúde pública hoje – e o HU está nela - com esse paciente e com muitos outros que dela precisam.

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