O Plano de mobilidade urbana de Londrina confirmou o que já se constatava na prática. O transporte de passageiros por aplicativos tirou clientes do serviço de táxi. O principal motivo é que os apps tem menos custos junto ao município em relação ao tradicional táxi.
Para tornar o serviço mais competitivo, a prefeitura de Londrina encaminhou à câmara de vereadores um projeto de lei que prevê a redução de custos dos taxistas.
Dentre as alterações estão: a elevação da idade máxima para circulação do táxi, passando dos atuais sete para dez anos; redução e até extinção de taxas de serviço (como as cobradas para substituição de veículo, cadastro de condutor auxiliar e publicidade) exigidas pela CMTU; e a incorporação de regras já existentes no decreto municipal nº 1033/2016, como a obrigatoriedade de ar condicionado nos veículos e utilização de meios de pagamento eletrônicos.
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O plano revelou que em Londrina são realizados 823 mil deslocamentos/dia, dos quais 55% com veículos privados, 23% a pé, 18% com transporte coletivo, 1,4% por aplicativos de transporte e somente 0,2% com táxis.
A situação se agravou nos últimos doze meses por conta da Pandemia do novo coronavírus. Segundo a prefeitura, a cidade tem 378 taxistas autorizados e 171 auxiliares.
A Comissão de Justiça, Legislação e Redação deu parecer favorável ao projeto que será discutido nesta terça-feira 20.