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Cascavel e a relação com o árbitro de vídeo

20/03/23 às 14:37 - Escrito por Luciano Neves
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É fato que a tecnologia veio para trazer benefícios para o futebol. O árbitro de vídeo permite resultados mais justos. Aliás, no último domingo, o jogo do Cascavel contra o Operário de Ponta Grossa foi histórico. Foi a primeira vez que o Estádio Olímpico Regional recebeu uma partida com árbitro de vídeo. E olha que o VAR foi bastante acionado no primeiro confronto das semifinais do Campeonato Paranaense. “Foi um dia histórico para o futebol de Cascavel com o árbitro de vídeo. E foi uma arbitragem justa. Anulou aquele que seria o nosso pênalti, mas também não marcou aquele que seria um pênalti para o Operário”, analisou o técnico Luis Carlos Cruz.

O detalhe é que a revisão do lance ainda é longa. É uma verdadeira ‘eternidade’ para a torcida e para quem vivencia a situação. Imagine o que passou na cabeça de Robinho, meia do Cascavel, quando foi marcado um pênalti no segundo tempo. Robinho esteve muito próximo de ampliar a própria marca no clube. Batedor oficial, ele pegou a bola e colocou no local da cobrança. Teve uma agonia durante longos cinco minutos para saber que o VAR voltou atrás da decisão e não marcou a penalidade. Robinho esteve muito perto de marcar o trigésimo gol com da camisa do Cascavel.

Mas o VAR também foi generoso com Robinho. Lucas Paulo Torezin marcou uma falta fora de área. Na revisão do lance, teve a marcação de um pênalti que foi convertido por Robinho. O maior artilheiro da história do Cascavel chegou aos 29 gols. Ou seja, falta só um para trinta. E também chegou ao sexto neste Paranaense igualando a marca de Lucas Coelho.

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O VAR também foi protagonista em outro lance. Transformou um cartão amarelo mostrado para Borech em vermelho. Aliás, foi um jogo de infelicidade para o jogador que atuou na base do Cascavel. No primeiro tempo, a falta do pênalti foi cometida por ele. E ele também fez a falta da expulsão que ocasionou o gol de Gama, o segundo da vitória por 2 a 1 do Cascavel sobre o Operário. Felipe Augusto foi o autor do gol do Fantasma, no primeiro tempo.


O paredão André Luiz passa ao lado da cabine do VAR


Vantagem

De qualquer modo, a vitória no jogo de ida rende uma vantagem para o Cascavel para o jogo de volta que será no próximo sábado (25), às 19 horas, em Ponta Grossa. O time de Luis Carlos Cruz joga pelo empate para avançar para a final do Paranaense pela segunda vez na história. Ao Fantasma, resta uma vitória por dois gols de diferença. Se vencer por um gol leva a decisão da vaga para os pênaltis. É óbvio que se o VAR tivesse confirmado a penalidade e Robinho tivesse feito o trigésimo gol dele com a camisa do clube, essa vantagem seria um pouco maior, a mesma que o Cascavel teve diante do Coritiba nas quartas de final.

Mas Cruz não quer desprezar essa vantagem do empate. “Nós tínhamos que fazer o dever de casa e nós fizemos. O que nós vamos buscar em Ponta Grossa é a classificação para a final. Mas eu já havia dito que, independente de resultado em Cascavel, a decisão seria em Ponta Grossa. Isso não mudou nada. O que mudou? Agora nós temos uma vantagem. A gente vai chegar lá com essa vantagem, que é importante. Eu não vou desprezar essa vantagem, mas vou respeitar muito esse time do Operário”, disse o treinador.

Ainda falando sobre a vantagem, Cruz comentou um fato importante: sempre que o Cascavel construiu a vantagem com vitória no primeiro jogo nos confrontos de mata-mata pelo Estadual o time avançou na competição. Foi assim contra o Rio Branco, em 2020, contra o Maringá, em 2021, e contra o Coritiba nesta edição do Estadual, todos em confrontos de quartas de final. “Vamos confirmar a classificação, mas para isso vamos ter que recuperar os guerreiros. Precisamos ter todos à disposição para escolher a melhor escalação para o jogo de volta. Vai ser difícil? Vai. Mas a classificação para a final é possível sim”, disse o treinador.

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