CHÁCARA FARDOSKI
O retrospecto comprova. O Cascavel se tornou mesmo um freguês do Maringá, justamente o time que mais rivaliza com a Serpente Aurinegra no interior do Paraná. Isso porque ambos têm algumas similaridades. São times jovens com idades semelhantes. Já fizeram a final de uma competição estadual, a Taça FPF Sub-23, em 2017. E também se cruzaram por duas vezes nas fases de mata-mata do Estadual. Só que nos últimos anos, o Cascavel tem enroscado neste clássico do interior. Pela sexta rodada do Paranaense, a equipe de Ademir Fesan perdeu a invencibilidade justamente para o Maringá: derrota por 4 a 2, no Willie Davids. Esta foi a quarta derrota seguida do Cascavel para o adversário em confrontos do Campeonato Paranaense. Na edição do ano passado, do Estadual, foram três jogos. E três vitórias do Maringá, que eliminou o Cascavel na fase de quartas de final. Pelo Paranaense, são onze confrontos com sete vitórias do Dogão, duas do Cascavel e dois empates. Se acrescentarmos os duelos da Taça FPF, o desempenho do Maringá em jogos oficiais aumenta: 14 jogos, com oito vitórias do Dogão, quatro empates e duas vitórias do Cascavel.
A primeira derrota fez o time de Fesan cair uma posição. Agora é o quarto colocado com onze pontos. O Maringá subiu para o quinto lugar com dez. Ou seja, é grande a possibilidade de dois novos encontros na fase de quartas de final deste Paranaense.
Depois de perder a invencibilidade, o elenco cascavelense precisa se reorganizar para o próximo jogo, que é outro confronto direto na tabela. Neste sábado (04) recebe o Operário de Ponta Grossa, às 18h30, no Estádio Olímpico Regional.
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O jogo
O Cascavel teve boas e péssimas notícias no jogo em Maringá. Vamos começar pelas boas. Robinho continua como protagonista no clube. Além de ser o principal articulador, tem faro de gol. Marcou mais um em cobrança de falta, o terceiro do goleador do time no Estadual e o 26º do maior artilheiro do Cascavel. Lucas Coelho foi o autor do primeiro gol cascavelense na competição. E voltou a marcar, desta vez de cabeça.
Agora as más notícias. O goleiro André Luiz teve que deixar a partida depois de uma pancada na cabeça. Ele teve um choque com o jogador do Maringá no lance do pênalti, que foi convertido por Serginho. Aliás, todo o sistema defensivo este mal no jogo. Caíque apareceu livre na área para fazer o segundo. A zaga falhou no terceiro gol do Maringá, marcado por Morelli. E o quarto do Dogão foi de pênalti, marcado por Morais, em outro lance infantil da defesa.
Números
A sexta rodada ainda não terminou, mas já é a rodada com mais bola na rede. Foram 21 gols em quatro jogos e o Estadual se aproxima dos cem gols. Até agora, foram 92 em 34 jogos. No quesito ataque, ninguém supera o Athletico-PR, dono do melhor ataque com 18 gols. Aliás, ninguém supera o Furacão de forma alguma. O time é o único com 100% de aproveitamento com seis vitórias em seis jogos. Com isso, lidera o Estadual com 18 pontos. A vítima da sexta rodada foi o Azuriz, que sofreu a maior goleada do campeonato: 5 a 0 para o Furacão na Arena da Baixada.
O Azuriz começa a se preocupar com a zona do rebaixamento. Ainda sem vencer no Paranaense, aparece na décima posição com quatro pontos. A rodada também teve a vitória do Operário sobre o Aruko de Maringá por 2 a 1. O próximo adversário do Cascavel pulou para o terceiro lugar com treze pontos.
Jogos de hoje
A sexta rodada do Paranaense vai ser concluída nesta quinta (02) com duas partidas, ambas às 19h15. O vice-líder Coritiba tem um jogo duro contra o Cianorte, no Couto Pereira. E o Londrina tem a chance de conquistar a segunda vitória. Recebe o lanterninha Rio Branco, no Estádio do Café.