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Cascavel 'tecnológico' vence o Operário e tem vantagem para o jogo de volta

19/03/23 às 19:47 - Escrito por Luciano Neves
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Robinho, meia do Cascavel, deve estar refletindo: "se não fosse o VAR!" De fato, o árbitro de vídeo impediu o camisa 20 de fazer história. O maior artilheiro do Cascavel chegaria ao trigésimo gol com a camisa do clube. Robinho chegou a pegar a bola, se concentrou para a cobrança e esperou longos cinco minutos enquanto o aparato tecnológico fazia a checagem de um lance. O fato é que o árbitro do campo, Lucas Paulo Torezin, já havia assinalado a penalidade. O VAR flagrou uma irregularidade, um impedimento antes da marcação do pênalti, e o árbitro voltou atrás da decisão. Robinho ficou no quase... O trigésimo gol ainda não veio. 

Mas esse mesmo VAR permitiu que o jogador avançasse para essa marca histórica. Aliás, o jogo do Cascavel contra o Operário neste domingo (19) foi histórico justamente por isso: a presença do árbitro de vídeo pela primeira vez no Estádio Olímpico Regional. E foi um jogo decisivo com a presença de público, o maior do ano. Quase dez mil torcedores foram incentivar o Cascavel no primeiro jogo das semifinais. E presenciaram a vitória por 2 a 1, no jogo de ida das semifinais.

E também viram o VAR entrar em ação. No primeiro tempo, o árbitro marcou uma falta quase no limite da grande áre. A torcida, evidentemente, queria o pênalti. Depois da checagem do lance, a penalidade foi assinalada. Robinho bateu bem e marcou o 29 gol dele com a camisa do clube, o sexto neste Estadual e alcançou Lucas Coelho na artilharia. Aliás, Coelho foi um dos desfalques do time no jogo deste domingo por lesão. Logo depois, Felipe Augusto aproveitou o rebote de André Luiz e empatou o jogo. O mesmo Felipe Augusto que marcou o gol da vitória do Fantasma sobre a Serpente Aurinegra, no dia 04 de fevereiro, no Olímpico. Um jogo que não teve VAR mas provocou a troca no comando do Cascavel. Saiu Ademir Fesan e entrou Luis Carlos Cruz.

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E o time de Cruz construiu uma vantagem nas semifinais. No segundo tempo, depois da expulsão do zagueiro Borech, jogador do Operário que atuou na base cascavelense, Gama fez de falta o gol que garantiu a vitória por 2 a 1. Aliás, Gama também balançou as redes do Fantasma em outra cobrança de falta no Paranaense de 2021, numa outra vitória por 1 a 0, no Olímpico. 

Com o resultado deste domingo, o Cascavel tem a vantagem do empate na partida de volta, no próximo sábado (25), no Estádio Germano Krüger. A vantagem só não ficou maior porque o VAR foi acionado no pênalti que poderia resultar no terceiro gol do Cascavel. Robinho segue perseguindo o trigésimo gol. Talvez ele saia no próximo fim de semana. Ou até numa eventual final do Paranaense. O Cascavel vai para Ponta Grossa com o intuito de chegar na decisão do Estadual pela segunda vez na história. Já o Operário joga em casa e precisa de dois gols de diferença para avançar para a final. E vale lembrar: no jogo de volta das semifinais também terá o árbitro de vídeo. 



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