No primeiro dia quarentena mais rígida em Londrina, poucas lojas abriram as portas no centro de Londrina, nesta segunda-feira (06). As que abriram, desafiaram o decreto do governo do estado da última semana que determina o não funcionamento das atividades tidas como não essenciais para frear o avanço da Covid-19. 

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Assim, comércios, shoppings, galerias, academias e salões de beleza, não podem funcionar. A decisão de fechar a partir desta segunda foi do prefeito Marcelo Belinati, que ainda tentou um recurso junto à Secretaria Estadual de Saúde, mas não houve resposta.

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A gerente de uma loja roupas, Roberta Fonseca, decidiu abrir e contou que esta foi uma decisão acertada também com os funcionários. Segundo Roberta, houve medo de mais demissões e que além da loja em que ela trabalha, a abertura deveria ter sido uma decisão de toda a categoria, por conta da situação econômica de todos.

O decreto do governo do estado leva em conta a questão de saúde pública. De acordo com o documento, a decisão para fechar é uma das medida para frear o avanço da Covid-19. Além de Londrina, outras 20 cidades que fazem parte da 17ª Regional de Saúde, também precisam cumprir a determinação, para controle do novo coronavírus. Haverá multas para infratores, de R$ 106,60 (uma Unidade Padrão Fiscal do Paraná) a R$ 533,00 para pessoas físicas; e entre R$ 2.132,00 a R$ 10.660,00 para pessoas jurídicas. O valor poderá ser dobrado em caso de reincidência.

Fiscalização da PM
A fiscalização do comércio fica por conta da Polícia Militar. Segundo o Tenente Felipe Ciniciato, as equipes estão atendendo denúncias e fazendo orientação dos locais que estão aberto e em desconformidade com o decreto estadual. “Desde ontem há bastante denúncias e estamos atendendo dessa forma. E como estabelecido pelo art. 14 do decreto, permanecemos à disposição das prefeituras dos municípios de nossa área de circunscrição para cooperar em ações integradas de fiscalização”, aponta.

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