Além de levar o troféu para casa, a vitória significa muito para a participante, que nos últimos meses fez tudo o que estava ao seu alcance para estar na final. Quando entrou na disputa, Lays comandava uma empresa de ux design com operação no Brasil e na Alemanha. Ao longo do jogo, ela deixou o emprego de lado para se dedicar 100% à competição.  

Desde então, passou a acordar de madrugada todos os dias para estudar antes das gravações e seguiu o plano até a manhã da final, quando testou pela última vez seu creme inglês, item essencial no preparo do sorvete. “O trabalho duro recompensa”, pontua, realizada.  

“Sempre fui dedicada, só que se empenhar em algo que você não gosta é muito doloroso, muitas vezes tentei entrar em uma caixinha que não me cabia. Agora, me sinto livre e respirando. Até o meu remédio para ansiedade parei de tomar porque não estou precisando. Estou animada com tudo o que tenho para viver”, celebra.  

Independente de para onde for, Lays jamais esquecerá do que viveu no programa. O auge foi montar um cardápio que pôde ser compreendido pelos chefs sem que ela precisasse explicar muito. Ela admite que às vezes, ao longo da vida, se sentiu subestimada por ser mulher ou parecer mais jovem do que realmente é. Hoje, no programa, tudo isso ficou para trás.   

“A gente quer proteger as nossas emoções, sabe? Mas eu sinto que eu entreguei o meu coração ali, dei muito de mim e retratei coisas importantes da minha vida. Eu não expliquei muito isso, mas sei que os chefs sentiram”, analisa.