Mesmo com o anúncio de acordo entre o governo federal e 9 das 11 entidades representantes de caminhoneiros, existe a possibilidade de a greve não cessar por completo. Alguns trabalhadores do setor contestam o acordo e não se sentem representados pelos sindicatos que estiveram na reunião com o governo. 

O representante dos motoristas individuais do Centro-Oeste, Wallace Landim, disse que sua categoria não está representada na reunião e que nenhuma decisão acatada na reunião será seguida por eles. "Enquanto o governo não pegar nós aqui da categoria que estamos no meio da estrada, nós não vamos liberar a estrada", afirmou em vídeo divulgado nas redes sociais. 

Outro exemplo é a Associação dos Caminhoneiros (Abcam). Representantes afirmaram que manterão o movimento e que não concordam com a política do governo. A associação, que inclusive foi a que convocou a manifestação, representa 700 mil caminhoneiros, e quer continuar com a manifestação até a isenção de impostos se transformar em lei, e abandonou a reunião antes que se chegasse em um acordo.