Vacinas terapêuticas são as novas armas contra recaída de pacientes que já tiveram tumores. Mais especificamente de pulmão, cabeça e pescoço, os medicamentos estão sendo desenvolvidos por laboratórios franceses em parceria com hospitais do país e fundações americanas e britânicas.
Como todo produto farmacêutico, as vacinas precisam respeitar uma série de etapas para serem aprovadas pelas agências de regulamentação. A perspectiva é que as vacinas terapêuticas contra recaídas do câncer estejam disponíveis para uso até 2027.
O medicamento chamado tedopi apresentou a redução de 41% no risco de morte de participantes em estágio avançado da doença e provocou menos efeitos colaterais em comparação com a quimioterapia. A vacina é feita com proteínas parecidas com as dos tumores, o que estimula as células de defesa do corpo a reconhecer e atacar o câncer.
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Com a inteligência artificial, os pesquisadores conseguiram descobrir entre milhares de mutações, quais têm maior potencial para induzir uma resposta imunológica contra recaídas do câncer. Com isso o imunizante é produzido sob medida para o paciente.
"O que essas vacinas fazem é criar um alarme no sistema de defesa para reconhecer de modo específico o tumor em detrimento do tecido normal", explicou o médico oncologista Fernando Maluf.