Acontece nesta terça-feira (10), o julgamento do caso Oracilda Aparecida, no Tribunal do Júri de Cascavel.
O brutal assassinato de Oracilda aconteceu em 2018. Ela foi morta a pauladas pelo companheiro de sua sogra, e teve o corpo enterrado pelo homem, que desenterrou o cadáver e enterrou novamente por três vezes, na última, colocando fogo nos restos mortais. A ossada de Oracilda foi encontrada após a mulher do homem confessar o crime que o companheiro havia realizado.
A confissão do crime aconteceu após a mulher de 58 anos ser agredida pelo companheiro. Ele teria tentado asfixiá-la na residência deles na Rua Rio Verde, Bairro Riviera. Após ela ter acionado a PM, os dois foram encaminhados para a 15ª SDP. No local, a mulher confessou que o homem, que até então tinha 27 anos, teria matado a ex-nora dela.
Segundo a mulher, Oracilda costumava deixar uma criança na casa deles e o homem nunca gostou dessa situação. Um dia em uma discussão, ele teria a agredido a pauladas até matá-la. Ele enterrou a mulher a aproximadamente 4km da residência aonde moravam, no Distrito Rio do Salto e ameaçou matar também a companheira se caso ele contasse.
Na quarta-feira, 18, durante a tarde, ele teria deixado a mulher na casa do pai dele e saiu com um garoto de 16 anos que não sabia do crime. Eles foram até o local aonde o corpo estava, onde ele desenterrou e ateou fogo nos ossos. Ao buscar a companheira e voltar para casa bem atordoado, começaram as ameaças e as agressões.
Após a confissão do crime, a Polícia Militar localizou o adolescente de 16 anos que indicou o local onde estava o corpo. A Perícia também foi acionada e lá foi localizada a ossada da jovem de 28 anos.
O acusado ainda responde por outro homicídio, em Catanduvas, em que matou um homem e jogou o corpo de uma ponte. O homem foi preso há cinco dias atrás, no Bairro Riviera em Cascavel, após denúncias.