Com o objetivo de acolher os moradores de rua durante a pandemia, há um mês Ibiporã desenvolveu o projeto “Mãos que Acolhem” com um abrigo improvisado em um ginásio de esportes no jardim Pérola. A cidade não contava com um espaço para essa finalidade e uma equipe realizava apenas abordagens nas ruas com orientações.
A secretária de Assistência Social do município, Ireny Sorge Pereira do Nascimento, afirmou que quase 100% dos moradores de rua da cidade aceitaram ajuda no abrigo. São 25 cadastrados e 23 estão dormindo no ginásio. “Não estamos tendo trabalho, eles estão participando de grupos, atividades manuais, tratamento médico e contra drogadição. A avaliação nossa é muito positiva para o momento”, avaliou.
O objetivo é manter essas pessoas no abrigo por 24 horas até que tenham condições para deixarem as ruas. Estão sendo oferecidos cursos profissionalizantes, alimentação, banho, atividades artesanais, entre outras ações. Um deles já conseguiu emprego por meio do programa.
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“Nós temos um regulamento. Para eles frequentarem o abrigo emergencial, não podem estar saindo para rua. Quando precisam de atendimento médico, psicológico ou qualquer outro tipo, a equipe leva. Tem alguns que ainda estamos trabalhando nessa questão, já que não conseguem se fixar o dia todo”
Ibiporã vai manter um abrigo fixo aos moradores de rua
São 15 funcionários da prefeitura, entidades e voluntários envolvidos no trabalho. Com a aceitação no ginásio improvisado, Ibiporã terá um abrigo fixo a partir de agora que será na rua Luís Carlos Zani. O prédio já pertence ao poder público, atualmente está fechado e precisará de pequenos reparos.
A reforma deve começar ainda neste mês. “Uma casa bem grande, vamos arrumar ela. São vários quartos com banheiros e tem um salão bom para estar desenvolvendo atividades com eles psicossocial. Estamos trabalhando com eles no grupo também para que possam aceitar essa mudança, já que na quadra estão acostumados”, explicou a secretária.