Completados 70 anos, é hora de construir o futuro. Mas ao mesmo tempo preservar o passado. Por isso, Cascavel já começa a projetar a celebração de 100 anos de emancipação política. E para que possamos comemorar o centenário resgatando e preservando a nossa história, a Secretaria de Cultura de Cascavel está realizando um inventário cultural.
O início do projeto acontece em Sede Alvorada, distrito da cidade. A missão nobre de produzir o registro coube à historiadora Gracieli Schubert.
A família do professor Domingos chegou por aqui em 1958, na época da exploração da madeira. E neste solo, mesmo em meio à dificuldades foi construindo a história. Seo João chega à região no início dos anos 60. Ele também lembra das dificuldades enfrentadas e mostra com orgulho a casa construída naquela época e conservada até hoje com a estrutura original.
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Entre os pioneiros que construíram a história de Sede Alvorada está Seo Revaldo Stein, que deixou o Rio Grande do Sul e aqui chegou em 1969, quando o cenário ainda era de mata fechada. Em pouco tempo o trabalho trouxe o progresso e aí começava a história dele com a cultura e o esporte.
Seo Revaldo também teve participação no processo de reconhecimento de Sede Alvorada como distrito, o que aconteceu em 1976. Anos depois foi nomeado como sub-prefeito.
Foi já no fim da década de 70 que Jacinta e o marido começaram a vida nessa região. E por alguns anos tocaram a usina hidrelétrica que abastecia famílias da região. Agora parte da área foi cedida à filha, que misturou o amor pela natureza com o empreendedorismo e transformou o espaço em uma experiência de turismo rural.
As histórias são muitas e se misturam de alguma forma. E é para garantir que essas narrativas cheguem às gerações futuras que o inventário histórico e cultural tem sido elaborado. A palavra que une todos eles é o amor, pela história, luta e progresso que os trouxe até aqui. E deixar Sede Alvorada não está nos planos.
Confira mais detalhes na reportagem de Claudia Neis, exibida no Jornal Tarobá 1ª Edição.