A criminalística conclui terceiro laudo pedido pela polícia no caso da morte de Marcelo Arruda. Os peritos analisaram o equipamento que gravou as imagens, e descobriram que os logins de acesso remoto ao equipamento foram apagados.
O laudo foi entregue a justiça no final da tarde de terça-feira, cinco peritos analisaram o equipamento que gravou as imagens no dia do crime na associação de segurança física de Foz do Iguaçu, a Aresfi. O documento tem 24 páginas e nele os investigadores responderam a quatro perguntas feitas pela força tarefa, se as imagens foram adulteradas ou editadas, se é possível fazer leitura labial das pessoas que estavam tanto na parte externa da associação quanto na parte interna onde houve o confronto e a relação de quem teria acessado o sistema de forma remota principalmente nas horas que antecedem o crime.
Os investigadores concluíram que as imagens não foram adulteradas e que os vídeos não tinha qualidade e luz suficiente para a leitura labial. Entretanto o que mais chama atenção é com relação aos acessos. A criminalística identificou um login no sistema pelo usuário admin no dia 11 de julho, dois dias após o crime, por volta de nove da manhã, essa mesma pessoa ativou a função "limpar" para apagar os históricos de acessos dos dias anteriores.
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Até o momento nem a justiça, a acusação ou a defesa do atirador se manifestaram sobre esse laudo, diante dessas novas informações não se descarta a possibilidade de investigações complementares. A associação onde tudo aconteceu informou que teve acesso ao documento e que deve se manifestar após uma reunião da diretoria que deve acontecer ainda essa semana, porém sem data ou hora confirmada.
A perícia ainda precisa concluir mais dois laudos, entre eles o do celular do Agente Penal Federal Jorge Guaranho. Guaranho abriu fogo contra o Guarda Municipal Marcelo Arruda enquanto ele comemorava o aniversário de 50 anos com amigos e familiares, o tema da festa era o pt e o ex-presidente Lula. Marcelo era tesoureiro do partido. O atirador segue internado sem previsão de alta e é réu por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e por colocar em risco a vida de terceiros.
Confira mais detalhes na reportagem exibida no Jornal Tarobá 1ª Edição.
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