A chuva em excesso já trouxe reflexos na Ceasa de Londrina. Muitos produtos tiveram a oferta reduzida e outros, alta no preço. Segundo o engenheiro André Luiz Varago, a umidade dificulta a colheita, o transporte e a qualidade dos produtos.
A manga, que vem da Bahia teve o preço dobrado. A caixa de caqui, que hoje está R$ 140, deveria custar a metade. “Por conta da chuva, a produção está aumentando e o produto está sendo escasso porque não está tendo como colher o produto”, disse o vendedor Diego Henrique Guimarães.
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A chuva é também a responsável pelo sumiço de várias hortaliças. “Está tendo muito trabalho para colher o produto. Vários estão estragando na horta mesmo”, afirmou Guimarães.
O comerciante Messias VItal da Silva vai a Ceasa toda semana. Prestes a inaugurar um mercado e sacolão em Ibiporã, ultimamente ele tem ido embora gastando o dobro e levando menos. “O meu carro está vazio e meu costume é leva-lo carregado”, contou.
O tomate é um dos três itens mais vendidos na Ceasa de Londrina. O produto vinha em uma estabilidade a R$ 90 a caixa. Agora, a mesma caixa está sendo vendida a R$ 120.
“Como o excesso de chuva não é recomendado para plantar, temos menos mercadoria plantando e futuramente pode ter um leve aumento no preço”, explicou Varago.