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CMTU renova contrato com cooperativas de reciclagem de Londrina

30/10/23 às 13:08 - Escrito por Redação Tarobá News
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A Companhia de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) renovou o contrato com as cooperativas de reciclagem por mais seis meses. O setor receberá um repasse maior pelo serviço, mas o valor ainda é considerado insuficiente.


As sete cooperativas, que prestam o serviço em Londrina, passam a receber R$ 2,09 por domicilio. São R$ 0,07 a mais do que o contrato anterior, que venceu no dia 16 de outubro.


A renovação foi assinada na última sexta (27) e vale por seis meses.

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Para os líderes das cooperativas, o aumento ainda não foi no valor ideal, que seria de R$ 2,42. O preço dos materiais, que passam pela triagem e destinação, é variável.  Nos últimos meses, o setor tem encontrado dificuldade para vender os recicláveis e quase não consegue dar conta da folha de pagamento.


A Ecorecin, por exemplo, instalada no Parque Industrial Buena Vista, atende mais de 24 mil residências. Comercializa 85 toneladas de material por mês, que rende cerca R$ 22 mil. O valor é insuficiente para cobrir todas as despesas.


A maior parte do orçamento é com a remuneração dos 25 cooperados, que soma uma despesa de R$ 29 mil, por mês.


Francisco Caetano Bittencourt, presidente da Ecorecin, relata que “é preciso ajustar mais coisas no trabalho, mas já é o início de uma discussão onde chegar no contrato. Acredito eu, que, agora, a CMTU abriu as portas para, realmente ajustar as cooperativas e assim, contrato a contrato, mostrar o que é preciso".


Outra alteração foi o percentual pago de INSS. Atendendo a uma reivindicação da categoria, o município passará a pagar os 20% do Seguro Social. Antes custeava apenas 11% e as cooperativas tinham que bancar os outros 9%. A mudança foi considerada um avanço.


A novidade também é resultado de cobranças do Ministério Público (MP), que desde o ano passado formou um grupo de trabalho. O objetivo tem sido melhorar as condições de contrato firmado entre a CMTU e as cooperativas de coleta seletiva.


A medida foi tomada depois que um edital de licitação, publicado pela CMTU em 2022, para contratação de uma terceirizada, foi suspenso pela justiça. 

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