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Com 243 votos, trabalhadores da TCGL decidem manter paralisação

03/03/22 às 09:33 - Escrito por Redação Tarobá News
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Os trabalhadores da concessionária Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) aprovaram a manutenção da greve. A votação aconteceu nesta quinta-feira (03) em frente à sede da empresa. Ao todo, 267 pessoas participaram da assembleia, a segunda do dia. Foram 243 votos pela manutenção do movimento, 22 pela volta ao trabalho e dois votos em branco. 

Mais cedo, outra assembleia, em frente à Londrisul, os funcionários também haviam decidido por continuar de braços cruzados. As suas empresas são responsáveis por 100% do transporte coletivo de Londrina, sendo a Londrisul, com 35 das linhas. 

A vereadora Mara Boca aberta esteve no local e comentou que Comissão de Transportes da Câmara de Vereadores de Londrina está acompanhando o caso. "A situação está bem complicada em toda a cidade. Principalmente, a TCGL está irredutível e não quis atende quase nenhuma solicitação para fazer essa mediação e não querem fazer o depósito do ticket e do PPR. Existe um contrato a ser respeitado e todas as partes precisam respeitadas, trabalhador e população. Assim que sairmos daqui vamos conversar com CMTU e prefeito para que o dinheiro seja depositado de forma urgente e as empresas paguem de forma urgente".

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 Mara se refere a uma decisão da justiça, desta quarta-feira (02), que determinou que a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) faça o pagamento de R$ 2 milhões às empresas prestadoras do serviço de transporte coletivo em Londrina em até 15 dias. Após isso, as empresas tem até 5 para fazer o repasse para a categoria. Mas sem pagamento imediato, os trabalhadores decidiram não voltar ao trabalho. 

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina, José Faleiros, aponta que os trabalhadores estão insatisfeitos pois desconfiam das partes e dos prazos determinados paga pagamento.

"Avisamos que a proposta era ruim por conta do descontentamento da categoria. Prefeitura e CMTU tiveram tempo para fazer estudo, repasse e pagamento aos trabalhadores. Houve descumprimento dos prazos estabelecidos em acordo do ano passado. E vemos que faltou vontade do poder público e das empresas". 

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