O advogado de defesa das mulheres que acusam um policial militar de Londrina de estupro pretende entrar com uma ação contra o estado por danos morais. Para ele, o objetivo é trazer um suporte às mulheres sem depender da espera de uma possível condenação do agente pela Justiça.
“Estamos aguardando a conclusão desse inquérito no qual a autoridade policial concluiu por dois crimes de estupro e uma importunação sexual. Com base nesse indiciamento formal, eu enquanto advogado das vítimas, vou buscar uma reparação e assistência psicológica”, disse Mauro Martins.
O advogado entende que o indiciamento do policial condiz com os argumentos da defesa. Enquanto aguarda pelo apoio do estado, as vítimas têm recebido amparo por parte de uma rede de apoio do próprio município, afirmou ele.
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Com o inquérito finalizado, o caso foi levado ao Ministério Público, que pode ou não oferecer denúncia à Justiça. Em paralelo, o comando da Polícia Militar (PM) abriu sindicância para apurar a conduta do policial investigado.
Os supostos estupros teriam ocorrido nos dias 31 de dezembro e 15 de janeiro. Câmeras de segurança flagraram o policial militar chegando até um imóvel abandonado, na Rua Belém, na região central da cidade, por volta das 6h, e saindo do local minutos depois. Ele estava fardado, porém dirigia veículo particular.
Ele foi preso no dia 18 de janeiro e atualmente está detido no 29º Batalhão da PM, na cidade de Piraquara, na região da Grande Curitiba. O homem possuia dez anos de corporação.