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Doação de órgãos: um gesto que salva vidas

23/09/22 às 09:37 - Escrito por Assessoria
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Para desmistificar a questão dos transplantes e assim colaborar para o aumento do número de doações de órgãos e tecidos, a Fundação de Saúde Itaiguapy — administradora do Costa Cavalcanti — realizará no próximo dia 27, às 15 horas, uma palestra aos colaboradores do hospital com o objetivo de ressaltar a importância do Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, celebrado na data.


A palestra será ministrada pelo enfermeiro Valter da Silva (colaborador do Centro Cirúrgico do HMCC) que vai mostrar o que deve ser feito para a pessoa se tornar uma doadora e como abordar a questão da solidariedade que atinge, diretamente, a redução das filas de transplantes de órgãos. “A falta de informação e o preconceito também acabam limitando o número de doações obtidas de pacientes com morte cerebral. Com a conscientização efetiva da população, o número de doações pode aumentar de forma significativamente”, disse o palestrante.


Início - O Hospital Ministro Costa Cavalcanti realiza captações de órgãos há dez anos, porém foi em 2002 que o HMCC criou uma comissão para cuidar desta atividade, o que melhorou os resultados. Com o auxílio dessa equipe, a morte cerebral pode ser confirmada de forma mais ágil, o que é essencial para a preservação dos órgãos. O grupo, formado por enfermeiros, médicos, psicólogos e assistentes sociais, é que informa a Central de Transplantes do Paraná, responsável pelo envio dos médicos que farão a retirada dos órgãos. O esforço da equipe do HMCC se soma ao trabalho da central, em Curitiba, encarregada de conferir quais os receptores compatíveis e onde eles estão localizados.

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Desde 2012, foram abertos 106 protocolos de morte encefálica, destes, 27 captações efetivas de múltiplos órgãos. “Além disso, desde 2016, o centro hospitalar iniciou também a captação de globo ocular, captando 118 ao longo de sete anos”, explicou a enfermeira Samara Gomes, coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Captação de Órgãos (CIHDOTT).


No Brasil, é preciso a autorização da família do doador, por isso é importante esclarecer que não basta apenas querer ser um doador, mas também comunicar à família o desejo de doar.


Entenda como funciona - A doação de órgãos só pode acontecer em casos de morte cerebral, isto é, quando o cérebro morre, mas o coração ainda continua batendo. Para chegar ao diagnóstico de morte encefálica a equipe obedece a uma série de critérios exigidos pelo Ministério da Saúde. São necessárias três avaliações de médicos diferentes e vários exames complementares. 


A iniciativa da sensibilização é da CIHDOTT do HMCC que pretende alertar profissionais de saúde e toda a sociedade sobre a importância da doação. “Segundos dados estaduais, no Paraná são mais de 2.500 pessoas na lista de espera por um órgão”, finalizou a enfermeira.

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