Londrina
Cascavel
  • Londrina
  • Cascavel

Duplicação da BR-163: obra é alvo de investigação por suspeita de corrupção

27/04/22 às 14:19 - Escrito por Redação Tarobá News
siga o Tarobá News no Google News!

Seguimos a rota, inevitavelmente transitando pelas deformações da velha pista. situações graves, mas que os motoristas precisaram se acostumar. A ponte sobre o Rio Iguaçu, era uma das etapas mais aguardadas da duplicação da rodovia.

Cenas de desvio na pista são bem comuns. Tem duplicação, mas o trecho não pode ser usado. Sem falar na confusão que pode causar acidente. Andreia mora e trabalha em Capitão Leônidas Marques e conta que a reclamação dos clientes é constante.

"Tudo o que nós queremos é que termine logo, tanto para os clientes quanto para nós moradores. Nós ainda conhecemos cada buraco, quem é de fora se perde bastante as vezes  e pensam estar liberado (o trecho) mas não está"

Leia mais:

Imagem de destaque
INUSITADO

Lhama escapa de residência e chama atenção em avenida de Maringá

Imagem de destaque
AUTORIZADA

Após polêmicas, encenação da 'Paixão de Cristo' será realizada no CSU

Imagem de destaque
INUSITADO

Batismo religioso é realizado com 10 apenados em Cadeia Pública de Umuarama

Imagem de destaque
CONFIRA!

Lançada a 3ª Edição da Campanha LondriPáscoa 2024 na Concha Acústica

Mas poderia estar. A duplicação dos 74 km entre Cascavel e Marmelândia, foi iniciada em 2014 com previsão de término em 2017. Compromisso não cumprido. Obra parada. Não há máquinas e nem operários na pista.

o consórcio Sanchez e Tripoloni venceu a licitação por R$ 579 milhões. Com os reajustes anuais o valor atualizado é de R$ 743 milhões. 22% a mais que o inicial. A BR-163 virou alvo de investigação. Polícia Federal, Receita Federal e Controladoria Geral da União deflagraram a operação "rolo compressor". O objetivo é apurar irregularidades na aplicação de recursos públicos do DNIT no Paraná, atos de corrupção e lavagem de dinheiro.

A CGU afirma que as investigações indicam o recebimento de vantagens indevidas, movimentação de dinheiro em espécie sem lastro nos saldos bancários declarados e ocultação de patrimônio em nome de terceiros. O ex-superintendente do DNIT no paraná, José da Silva Tiago, chegou a ser preso.

O relatório apontou sobre preço de R$ 31.355.144,50, superfaturamento de R$ 28.719.700,00 e inexecuções contratuais no valor de R$13.280.532,07, além de elementos da rodovia com problemas de construção e funcionamento. O processo corre em segredo de justiça. O DNIT informou que está colaborando com as auditorias e investigações e que a defesa foi apresentada.

Confira mais detalhes na reportagem de Fernanda Toigo, exibida no Jornal Tarobá 1ª Edição.

© Copyright 2023 Grupo Tarobá