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Empreendedorismo 2023: mercado das startups cresce e é apontado como tendência

20/01/23 às 17:10 - Escrito por Redação Tarobá News
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Quais as tendências do empreendedorismo para 2023? Uma pesquisa do Sebrae aponta que empresas ligadas a contextos tecnológicos, saúde, consciência ambiental e logística estão em destaque este ano. As chamadas startups - pequenos negócios com grande potencial de crescimento, e normalmente voltados à inovação - fazem parte desse universo. Na última reportagem da série empreendedorismo 2023, veiculada nesta sexta-feira (20), o telespectador pôde conhecer uma ideia que nasceu pequena e hoje já ganhou asas!

 

O escritório do servidor público estadual e empresário Tiago Mariano fica em cima da garagem da casa. Mas isso por enquanto. O espaço já ficou pequeno para 20 funcionários fixos, além dos profissionais freelancers que são contratados para projetos específicos. Com menos de um ano de existência, a empresa se prepara para a mudança em breve: a sede própria. O local, totalmente planejado e com mais de 400 metros quadrados de construção, está praticamente pronto e sem um centavo de financiamento.

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Mariano chegou a abrir uma startup em 2019, mas faliu. Foi pra Curitiba, onde trabalhou na diretoria de tecnologia e inovação da Secretaria de Educação do Estado e veio a pandemia. Com problemas de saúde na família, ele se viu obrigado a sair de Curitiba e voltar pra Cambé. Começou com cursos online e de graça para educadores. A partir daí, empreender foi quase um caminho natural.


“Comecei a desenvolver cursos de formação para professores em tecnologia educacional e ofertá-los de graça para amigos professores. Depois tudo foi acontecendo e de repente comecei a cobrar R$ 5, R$ 10 até R$ 1000 e estava tendo cliente, tanto no Brasil como em Portugal. As coisas começaram crescer de uma forma que nem eu mesmo esperava”, contou.

 

Foi mesmo um "start", uma partida. Bem próprio do termo em inglês, "start up". Hoje, a clientela inclui três editoras, secretarias estaduais e municipais de educação no país inteiro. São mais de 2 milhões de alunos e mais de 20 mil professores impactados. Agora, é a startup dele que impulsiona outras. “Trazemos start ups, as remodelamos e levamos para o mercado", disse.

 

Tudo começou em um escritório particular, em um cômodo que atualmente é usado como depósito. Foram cerca de seis meses trabalhando em cerca de seis metros quadrados. De uma experiência mal sucedida a um negócio em ascensão. Qual o segredo?


“Quanto mais a gente vive e convive com problemas, mais a gente cresce. Naquele momento, tanto eu como pessoas que tomavam decisão na startup não tínhamos a experiência que eu tenho hoje. Tivemos muitas decisões mal tomadas que hoje a gente consegue ver”, apontou o empresário.

 

Além da área de educação, a empresa já desenvolve projetos de telesaúde, infraestrutura e cobrança. Em plena expansão, Mariano vai ter que tomar uma decisão. Pedir exoneração ou não do cargo público? A licença não remunerada de dois anos, que ele solicitou, já vence em julho. “Se eu tivesse que tomar a decisão hoje, eu com certeza continuaria com a educação criativa e abandonaria meu cargo no estado”, afirmou.

 

Ele acredita que ainda tem um caminho a percorrer para chegar onde tanto sonhou, mas que já trilhou uma boa parte e, talvez, a mais difícil. Pra quem também pretende realizar sonhos, ele não esconde a receita. “Quem está começando não deve desistir nunca. Esse é o meu primeiro conselho. Não é fácil empreender, temos que trabalhar de final de semana e feriado. O segundo conselho é aprender com os erros e terceiro ser flexível. Devemos ouvir principalmente aqueles que tem mais experiência”, finalizou.

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