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Funcionários de Unidade de Pronto Atendimento de Londrina são agredidos por filho de paciente

25 set 2022 às 18:12

Funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim do Sol, que fica na Avenida Leste-Oeste, em Londrina, foram agredidos pelo filho de um paciente na noite de sábado (24). De acordo com testemunhas e vítimas, o agressor ainda ameaçou um servidor com uma faca. 


Uma das vítimas agredidas foi o técnico em enfermagem Cristiano Aparecido da Silva, que trabalha na área da saúde há 15 anos. Ele sofreu um corte perto do olho. 


Momentos antes de ser agredido, Cristiano estava atendendo outra paciente, ministrando remédios, quando o homem começou a pedir socorro porque o pai estava vomitando.


"Mesmo com a medicação da paciente na mão, corri para auxiliar e saber o que estava acontecendo. Mas, ele [agressor] não deixou que me aproximasse do pai dele. De repente, ele colocou a mão em um bolso,  pegou uma faca e veio para o meu lado. Pedi calma, disse que precisava chegar perto para ajudar, mas ele não escutou. E mesmo com o pai já medicado, ele me agrediu com um soco no rosto", detalhou o técnico. 


Depois de ser agredido, Cristiano da Silva bateu contra uma parede. O técnico em enfermagem conta que outros dois colegas de trabalho viram a situação e, ao tentarem ajudar, também foram agredidos. 


"Um dos meus colegas foi agredido com socos no braço. Na hora que ele [agressor] fez tudo isso, o pai dele estava em atendimento. O pai foi atendido pelo Samu, chegou na UPA pela ambulância do Samu, estava medicado. Os meninos já iam fazer a triagem para o médico da UPA fazer o atendimento", lembrou. 


"Depois de me agredir, dar socos em outro colega, ele ameaçou um dos médicos com a faca", disse Cristiano da Silva. 


O suspeito das agressões fugiu logo depois. Segundo a prefeitura, dois guardas municipais estavam no local e trabalharam para conter a situação. As vítimas prestaram depoimento sobre o caso ainda na noite de sábado (24). 


A UPA do Jardim do Sol é monitorada por câmeras de segurança da Guarda Municipal durante 24 horas, as imagens devem ser entregues à Polícia Civil para investigar o caso. 


Cristiano Aparecido da Silva diz que quando voltar ao trabalho, o que deve acontecer em dois dias, a sensação será de preocupação. 


"Fico com medo e com receio de voltar. Ele [agressor] pode voltar e querer fazer qualquer coisa contra nós. O que aconteceu comigo, poderia ter acontecido contra qualquer outro funcionário", afirmou o técnico em enfermagem. 

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