O Terminal Provisório do Ouro Verde, que foi montado na Avenida Lucílio de Held, na zona norte de Londrina, está enfrentando reclamações dos usuários. A estrutura funcionará até as obras de reeconstrução do Terminal acabarem.

A principal queixa é a falta de cobertura adequada nos dias chuvosos. "Está meio crítico. Choveu, complicou”, disse um passageiro. “A cobertura deveria ser uma encostada na outra e um pouco mais cumprida”, apontou outro.

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Alguns passageiros reclamam que após a mudança, em determinados horários, os ônibus de algumas linhas estão chegando atrasados. “Está péssimo. A gente chega atrasado no Catuaí todo dia”, afirmou uma trabalhadora.

Como a estrutura é provisória, muita coisa é improvisada. Os banheiros funcionam em contêiners adaptados e a guarita, onde fica o guichê é de madeira. O local é cercado com alambrado para controlar o acesso. 

O espaço é aberto, portanto, para amenizar o vento que atinge os usuários, foram colocadas lonas fixadas nas grades atrás dos pontos.

O Terminal do Ouro Verde vai ser completamente reconstruído. O valor da obra é de R$12,6 milhões e, segundo a Prefeitura, o prazo de contrato para a entrega é de onze meses. Usuários não estão muito confiantes que o novo terminal estará pronto nesse tempo. "Acho que não ficará pronto porque está tendo muita chuva", falou um passageiro.

Já na zona sul, no Terminal do Acapulco, a estrutura improvisada começa a funciona na próxima semana. Esse terminal também será reconstruído e ampliado. A empresa responsável pela obra é a mesma do Ouro Verde.

Além disso, o contrato também contempla a duplicação da marginal da PR-445, no trecho em frente ao 5º Batalhão da Polícia Militar. O custo total é de R$16,6 milhões e o prazo de execução também é de onze meses. 

Até lá, os usuários terão que utilizar a estrutura provisória, que já está pronta, na Avenida Chepli Tanus Daher. Só falta a CMTU concluir a sinalização para que a operação dos ônibus seja transferida. Enquanto isso, os passageiros continuam embarcando e desembarcando no terminal, onde as máquinas e operários já estão trabalhando.