O Ministério Público do Paraná emitiu uma nota manifestando-se contrário a decisão da justiça, que liberou a prisão domiciliar do agente penal Jorge Guaranho, que é acusado de matar o Guarda Municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda.
Confira a nota:
A respeito da decisão que autorizou a transferência do réu Jorge José da Rocha Guaranho para cumprimento da prisão preventiva em regime domiciliar, o Ministério Público do Paraná manifestou-se nesta quarta-feira (10), nos autos do processo no sentido de insistir na transferência do réu para o Complexo Penitenciário Federal, sendo o regime domiciliar a última opção a ser considerada.
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Destacou o MPPR que “diante da incapacidade do Estado do Paraná em cumprir com seus deveres constitucionais, requer o Ministério Público seja requisitado, com urgência, vaga junto ao Departamento Penitenciário Federal para recebimento do preso. Na impossibilidade de se obter tal vaga até a data de amanhã (11/08) requer seja requisitado junto a outros Estados da Federação, preferencialmente aqueles mais próximos ao Estado do Paraná, vaga para custódia do requerente”.
O Ministério Público ressaltou ainda ser “lamentável que, no exato dia em que se completa um mês da morte de Marcelo Arruda, todos tenhamos que assistir atônitos, por absoluta omissão e descaso do Estado do Paraná, a provável liberação, pela porta da frente do hospital, de seu algoz”.