As obras do Residencial Flores do Campo, na zona norte de Londrina, devem ser retomadas ainda em 2023, após o Ministério da Habitação garantir que uma das prioridades do governo é dar continuidade às obras paradas do programa “Minha Casa, Minha Vida”.
O conjunto habitacional começou a ser construído em 2013, mas teve as obras paralisadas em 2015. Em outubro de 2016 as casas inacabadas foram ocupadas por aproximadamente 400 famílias. Não há infraestrutura no local e nem o transporte coletivo chega lá.
A reintegração de posse da área já saiu, mas vem sendo adiada nos últimos quatro anos. Da última vez, por causa da pandemia e da crise sócio econômica. Com isso, não é possível nem fazer um levantamento de quanto vai custar a conclusão do residencial.
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Sem possibilidade de regularização da área atual ou de garantia de moradia para os que estão na ocupação, a ideia era encaminha-los para outro local ou pagar aluguel social para as famílias que chegaram antes de março de 2021. No entanto, também não houve acordo em relação a isso.
De acordo com o presidente da Cohab Londrina, Bruno Ubiratan, é necessário analisar como será a retomada das obras. “A solução é realmente o que esperamos, não é possível se lançar muitos programas com obras inacabadas. Então a prioridade realmente do ministro e do presidente é retomar essas obras. Ainda não discutimos o modo que vai ser operado isso, se uma nova licitação, ou se vai retomar com a construtora, mas a prioridade é retomar as obras”, disse.