A paralisação dos funcionários do transporte coletivo de Londrina entra no segundo dia nesta quarta-feira (02). Nesta manhã, nenhum ônibus deixou as garagens das empresas. Os motoristas continuam parados em frente aos locais de trabalho. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina acompanha a situação.
Segundo o presidente do sindicato da categoria, José Faleiros, os trabalhadores do transporte coletivo paralisaram os serviços em Londrina "de forma espontânea" nesta terça-feira (1º). Por isso, não houve assembleia prévia para deliberar sobre uma greve, nem prazo legal de comunicação de greve de 72 horas antes da deflagração.
O motivo foi a falta de acordo entre empresas e sindicato sobre o incremento no vale-alimentação, além do pagamento do PPR, que substitui o anuênio. Os benefícios deveriam ser pagos até a última segunda-feira (28).
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A paralisação pode chegar ao fim, caso as partes, Ministério Público, CMTU, empresas e sindicato cheguem a um acordo na audiência de conciliação marcada para esta quarta-feira (2) às 13h, na sala de audiências da 1ª Vara do Trabalho de Londrina.
A justiça chegou a negar, nesta terça, pedidos de interdito proibitório por parte das duas empresas que operam o serviço na cidade, para que fosse determinada a suspensão da paralisação e o retorno imediato dos funcionários ao serviço.