A Agência Regional de Inteligência da Polícia Militar realizou a prisão do último envolvido na tentativa de assalto a agências bancárias em Três Barras do Paraná, no dia 04 de novembro de 2021. O homem foi preso na manhã desta quinta-feira (26), e está sendo levado até a sede do 6º Batalhão de Polícia Militar.
A PM descobriu que o pai do suspeito havia falecido, e suspeitou que ele estaria no velório, que acontecia no bairro Guarujá. Eles então se deslocaram até a capela mortuária e efetuaram a prisão do suspeito.
O caso
Os criminosos do " Novo Cangaço", como se auto intitulam os integrantes de quadrilhas que já roubaram bancos em Minas Gerais e Santa Catarina, chegaram à cidade durante a madrugada e bloquearam, com árvores, todas as rodovias que dão acesso ao município e iniciaram, simultaneamente, ataques às agências do Banco do Brasil e Cooperativa do Sicredi. Segundo os policiais esse grupo seria responsável por outros três roubos a instituições financeiras no interior do Paraná.
Os integrantes da ação criminosa estavam divididos em dois grupos. Quatro suspeitos ocupavam um veículo Honda/HRV roubado e atacaram o Banco do Brasil com diversos disparos. Menos de 700 metros de distância, ocorreu a ação na Cooperativa Sicredi, na qual foi utilizado um veículo Renault/ Fluence, carregado com explosivos.
Durante o confronto, cinco criminosos fortemente armados morreram. Um deles foi socorrido, mas veio à óbito na sequência. Um homem acabou sendo preso, e outro estava foragido até hoje, quando foi preso pela PM.
Um arsenal foi encontrado no local com os indivíduos. No total, foram aprendidos 3 fuzis (2 fuzis 556 e um fuzil AK 47), 2 armas calibre 12, 1 pistola, 1 Glock, coletes a prova de balas, diversos carregadores municiados e um carregador caracol com capacidade para 100 munições. Havia explosivos nos corpos dos criminosos e nos veículos utilizados na ação. Durante a troca de tiros um dos explosivos foi acionado.
O esquadrão anti-bombas se deslocou de Curitiba até Três Barras do Paraná, onde fez o desarmamento desses explosivos, que estavam no corpo de um dos assaltantes mortos no confronto.