O primeiro LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti) realizado nos dias 02 a 13 de janeiro demonstrou um índice de infestação de 5,50% em Londrina. O Ministério da Saúde alerta que quando o número ultrapassa os 3,9%, considera-se risco de surto.
Em 2022, o primeiro LIRAa apontou o índice de 3,8% de infestação no mesmo período e caiu para 1,4% no segundo estudo, em abril. A época de chuvas potencializa o crescimento de criadouros com água parada e por isso, normalmente, o primeiro LIRAa do ano apresenta níveis críticos.
O levantamento mostra que 87% dos criadouros com larvas e pulpas de Aedes aegypti foram encontrados em objetos de desuso, vasos de plantas e água de chuva armazenada. Os outros 13% foram encontrados em objetos dentro de casa.
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Dos bairros com maior índice de focos da doença, os destaques foram a Vila Hipica, região oeste de Londrina, com 33,3% de densidade, seguida do Jardim Castelo, região leste, com 30,6% e Flores do Campo, região norte, com 30,2%.
Londrina já acumula 132 casos de dengue notificados na primeira quinzena de 2023, destes, um foi confirmado, quatro foram descartados e outros 127 seguem em análise.