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Programa Família Acolhedora pretende ampliar número de voluntários ativos

07/02/23 às 19:44 - Escrito por Redação Tarobá News
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A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) está à procura de novos voluntários interessados em participar do Programa Família Acolhedora, oferecido pelo município desde 2015. O serviço dá a oportunidade de acolhimento temporário para crianças e adolescentes, afastados da família de origem por medida de proteção, em residência de famílias previamente cadastradas.


Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Marçal Micali, o acolhimento realizado pelas famílias voluntárias tem um tempo máximo de duração estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de até 18 meses. 


“É preciso reforçar que o acolhimento não é, sob hipótese nenhuma, sinônimo de adoção. O acolhimento é sempre temporário, provisório e tem como objetivo principal resguardar a criança ou o adolescente até que a mesma possa retornar à sua família de origem. Este tempo de permanência pode variar, dependendo do processo jurídico envolvido, mas não ultrapassa o período que o ECA prevê”, contou.

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De acordo com a gerente de Serviços de Alta Complexidade da Diretoria de Proteção Social Especial da SMAS, Ligia Fukamori, para participar do programa Família Acolhedora é preciso atender a todos os critérios estabelecidos pela legislação e ter disponibilidade. 


“Qualquer pessoa maior de 21 anos pode se voluntariar. Além disso, também estão entre os critérios: não ter interesse em adoção, residir em Londrina há, pelo menos, um ano, não ter pendências nem com a justiça e nem com o Conselho Tutelar, e não ter passado por situação de luto ou perda recente. Mas, principalmente, é estar disponível afetiva e emocionalmente para os processos vividos no acolhimento, estar aberto às intervenções e acompanhamentos da equipe e participar das atividades e capacitações propostas”, ressaltou a gerente.


Outro critério importante informado pela SMAS é de que todos os membros da família precisam estar de acordo com o acolhimento.


Atualmente, Londrina possui 12 famílias ativas no programa que, neste momento, atendem um total de sete crianças. Fukamori explica que, ao se tornar uma família acolhedora, os voluntários passam por uma capacitação permanente oferecida pela SMAS. 


“Ao se candidatar, os voluntários terão a oportunidade de conhecer profundamente todo o serviço de acolhimento. Não se trata de um curso de formato unicamente técnico, mas que privilegia o diálogo e o compartilhamento de experiências, conversando sempre sobre a compreensão que se tem a respeito do papel de uma família acolhedora, além de pontuar aspectos que são relevantes sobre a vivência da infância e adolescências”, ressaltou Fukamori.


Os interessados em se voluntariar para o Programa Família Acolhedora podem preencher o cadastro disponível em https://familiacolhedora.wordpress.com/inscricao/ ou entrar em contato com a equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social pelo WhatsApp (43) 9 999-3366, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Depois da inscrição, o voluntário passará por um processo de avaliação por uma equipe multiprofissional da SMAS.


Caso haja a necessidade, a família voluntária poderá contar com um auxílio financeiro, no valor de um salário mínimo, para que possa investir nos cuidados com a criança ou do adolescente. “No decorrer do acolhimento, também são realizadas outras avaliações para acompanhamento. Lembrando que uma mesma família pode acolher várias crianças ou adolescentes, desde que em ocasiões distintas”, finalizou a gerente.

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