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Psicóloga orienta como responsáveis devem agir para prevenir brigas em escolas

28 mar 2023 às 13:09
Considerando os recentes casos de brigas violentas envolvendo adolescentes em escolas, a Psicóloga Priscila Grandolffi sugere, antes de tudo, verificar os contextos nos quais os adolescentes estão inseridos, para daí então inciar as abordagens. 


Ela diz que dentro dos grupos há muito bullying de ordem emocional: "eles (os adolescentes) formam estes grupos, se unem, e o bullying - muitas vezes - é de ordem emocional. A criança agredida traz uma raiva dentro dela, uma angústia tão grande, e se ela não for assistida, ela vai extravasar de alguma forma."


Priscila ainda aponta que questões hormonais devem ser consideradas e que toda mudança de humor, ainda leves (como demonstrações prolongadas de silêncio, por exemplo) devem ser consideradas importantes e motivo de atenção para que os pais e responsáveis acendam um alerta e iniciem um processo de escuta e participação mais ativa na vida do adolescente.


"É importante ouvirmos esse adolescente. O que está acontecendo? Não deixar aquém. Não invalidar essa tristeza, não invalidar essa agressão. As manifestações dos adolescentes são maneiras pelas quais eles pedem socorro e quando nós invalidamos isso, eles tentam resolver com as próprias mãos."


Sobre as intervenções, a Psicóloga sugere palestras nas escolas, conversas com profissionais que os ouçam e os ajudem, além de monitoramento e observação constantes. 

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