Cidade

Transporte coletivo: rodada de negociação salarial na quinta-feira

10 mai 2021 às 16:47

Os trabalhadores do transporte coletivo de Londrina vão participar de uma rodada de negociação salarial nesta quinta-feira (13). Há um mês funcionários do transporte coletivo cruzaram os braços por cinco dias para cobrar salários atrasados. O pagamento foi feito, mas nos bastidores as incertezas e negociações continuam.

A pauta principal de mais este encontro entre o Sinttrol, que representa motoristas e cobradores, e representantes da Transporte Coletivo Grande Londrina (TCGL) e Londrisul será a manutenção das garantias das últimas negociações que já venceram, a manutenção do PPR (Programa de Participação nos Lucros) e também a reposição da inflação (INPC) no período de janeiro a dezembro de 2020.

O sindicato representa cerca de 1200 trabalhadores do transporte coletivo da cidade. Segundo o presidente do Sinttrol, José Faleiros, a categoria não abre mão de algumas exigências. “O pedido da renovação dos acordos coletivos e a renovação da convenção coletiva de trabalho, reajustar o salário em cima do INPC do período e também alguma coisa do aumento real. É isso que a categoria pede”, explica.

De acordo com Faleiros, a negociação aparentemente está bem encaminhada, com exceção do PPR. “As empresas querem a suspensão, mas a categoria de imediato já disse que não aceita isso”, afirma.

Para a empresa não há equilíbrio econômico-financeiro no sistema de transporte coletivo. O custo do sistema seria muito superior à arrecadação gerada e, por conta disso, pedem o subsídio da prefeitura.

De acordo com o prefeito Marcelo Belinati, o subsídio por parte da prefeitura está descartado. “Temos que readequar o sistema. É obvio que existe um desequilíbrio, porque desde o início da pandemia tínhamos 150 mil pessoas que utilizavam o transporte, isso caiu pra 20 mil e agora está em aproximadamente 50 mil pessoas”, diz.

O pedido referente aos custos de 2021 ainda está em análise pela Companhia Municipal de Transito e Urbanização. “Existem obrigações das empresas e existem obrigações do município. Tudo isso está sendo analisado tecnicamente. Nos próximos dias vamos ter as opções de caminhos e soluções porque tem que ser resolvido”, afirma Belinati.

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