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Vereadores de Londrina defendem PEC do voto impresso nas próximas eleições

16 abr 2021 às 18:34

Os vereadores da Câmara Municipal de Londrina aprovaram na sessão remota de quinta-feira (15) requerimento a uma Moção de Apoio à Proposta de Emenda Constitucional 135/2019, de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL), dispondo que durante as eleições, plebiscitos e referendos sejam obrigatórias as cédulas físicas a serem depositadas nas urnas. Por 10 votos a 9, a legislatura defendeu a volta do voto impresso.

De acordo com o vereador autor do manifesto de apoio, Giovani Mattos (PSC), Londrina precisa mostrar ao cenário nacional qual posicionamento deseja tomar sobre o assunto. “Nós queremos que o processo seja muito mais seguro e que o eleitor tenha um comprovante de como foi realizada a operação”, explica.

Mattos acrescenta que é a melhor maneira de validar o resultado da eleição. “Assim que é comprovada por uma segunda fonte que aquele resultado é realmente o efetivo, diminui pelo menos os questionamentos sobre a validade da eleição”, diz.

Caso a emenda seja aprovada, a urna eletrônica continua. A ideia é que ela imprima um comprovante com os votos para o eleitor realizar uma conferência antes de depositar em uma segunda urna. No momento da conferência, seria realizada uma auditoria conferindo o número de votos impressos com o da urna eletrônica.

Além de Giovani Mattos, foram favoráveis à PEC os vereadores Chavão (PATRI), Daniele Ziober (PP), Jéssicão (PP), Deivid Wisley (PROS), Jairo Tamura (PL), Fernando Madureira (PTB). Ailton Nantes (PP), Roberto Fu (PDT) e Santão (PSC).

Os que votaram contra foram Eduardo Tominaga (DEM), Emanoel Gomes (Republicanos), Beto Cambará (PODE), Lenir de Assis (PT), Lu Oliveira (PL), Flavia Cabral (PTB), Mara Boca Aberta (PP), Matheus Thum (PP) e Sonia Fernandes (PSB).

Para a vereadora Lenir de Assis (PT), o voto impresso seria um retrocesso. “Nesse tempo, onde nós temos tantos problemas e tantas questões a serem resolvidas em se tratando da pandemia, você volta a discutir algo em que o Brasil é um grande exemplo mundial com os votos em urnas eletrônicas. Isso é colocar em cheque todos os procedimentos que existem, inclusive os que já estão aí”, afirma.

“Mesmo perdendo a eleição, como já perdi, é atribuída a vontade do eleitor. O candidato sabe a campanha que foi feita e como transmitiu a segurança para que as pessoas votassem nele e assim é feita a contagem dos votos”, finaliza Lenir.

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