O resultado do exame de um morador de Londrina, de 27 anos, suspeito de varíola do macaco teve a amostra considerada imprópria pelo laboratório responsável pela análise. A informação foi confirmada em nota pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta quinta-feira (14).
A suspeita de mais um caso de Monkeypox no Paraná foi anunciada pelas secretarias Municipal e Estadual de Saúde no final de junho, no dia 29, após o retorno do jovem que viajou para Inglaterra.
No anúncio, a amostra já havia sido enviada para confirmação da doença, que pode ser confundida com outras, como dengue, por conta das dores de cabeça, musculares e no fundo dos olhos.
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No entanto, o Estado afirma que não tem responsabilidade sobre a coleta e por conta da amostra imprópria, o resultado foi comprometido.
“O Estado não realiza coletas. O protocolo de coletas é de responsabilidade dos municípios, por meio das equipes de vigilância municipais. Em razão da conclusão do laboratório de São Paulo em considerar a amostra imprópria, o resultado do exame ficou comprometido. A Secretaria informou o ocorrido para o município de Londrina, que deve agora adotar os procedimentos, podendo inclusive considerar o diagnóstico como positivo por meio de “diagnóstico clínico”, se for o caso”, respondeu a Sesa em nota.
Além disso, a Secretaria do Estado ressalta que o Ministério da Saúde orienta que a amostra deve ser coletada quando o paciente ainda possui erupções na pele causadas pela infecção.
A reportagem procurou a Prefeitura de Londrina e aguarda uma resposta sobre o procedimento que será adotado pelo município.