A Associação de Apoio aos Policiais Militares de Londrina (Aapomil) emitiu um comunicado nesta quinta-feira (8) repudiando ação do Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal, para a suspensão da vacinação destinada às forças de segurança. A instituição presta apoio jurídico a mais de 500 policiais militares.
De acordo com o advogado da instituição Eduardo Mileo, não há base jurídica para a ação. “Tirar os policiais militares desta fila é ferir a condição humana desses homens, porque esses homens e mulheres estão nas ruas e sempre estiveram. Em nenhum momento puderam ter trabalho remoto e voltam para suas casas com risco de contaminar os filhos, os pais e os familiares mais próximos. Eles propõe essa ação sem fazer o mínimo de raciocínio lógico”, afirma.
No entendimento da promotora Susana Lacerda, da 24ª Promotoria de Justiça de Londrina, a imunização deveria acontecer depois dos idosos na fila, conforme entendimento do próprio Ministério da Saúde.
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Até o momento não há decisão judicial sobre a suspensão da vacinação. O juiz federal Gilson Inácio decretou que o Estado e a União informe o número oficial de pessoas já vacinadas no Paraná antes de tomar uma decisão. Assista!